Hamilton exalta Mercedes por vice de Construtores, mas faz autocrítica: "Sinto que eu deveria ter feito mais"

Em ano de adaptação, campeão de 2008 conseguiu primeira vitória pelo time prateado e fechou o Mundial de Pilotos em quarto lugar, mas considerou performance abaixo do normal: "Este ano, para mim, foi um ano médio em termos de desempenho"

 
Lewis Hamilton viveu uma espécie de recomeço em sua carreira na temporada 2013 da F1. Depois de seis temporadas na McLaren, equipe que o acolheu desde o kart e o acompanhou em sua carreira até a categoria máxima do automobilismo, o campeão mundial de 2008 escolheu se transferir para a Mercedes para a disputa do campeonato deste ano.
 
A mudança para uma equipe ainda em crescimento não foi tão fácil e o processo de adaptação ainda está em curso. Mesmo assim, o time prateado viveu o melhor ano de sua história, conquistando as primeiras vitórias – três, no total, sendo duas de Nico Rosberg – e o vice-campeonato em um Mundial de Construtores totalmente dominado pela Red Bull.
 
Quarto colocado no Mundial de Pilotos, Hamilton apontou a conquista da escuderia alemã como o grande momento de 2013. "A única coisa realmente positiva é o desempenho da equipe neste ano. Isso é algo enorme, ninguém esperava por isso. Eu não poderia ter esperado algo melhor ou mais do que isso, mas sinto que eu deveria ter feito mais."
O Cristo Redentor no capacete de Lewis Hamilton (Foto: Getty Images)
Humilde, Lewis reconheceu que esperava ter tido performance melhor. "Este ano, para mim, foi um ano médio em termos de desempenho. Por isso, estou ansioso para trabalhar duro e me colocar em um ponto no qual eu possa estar onde sinto que posso estar."
 
O britânico, contudo, não aposta em mudanças radicais para 2014, mesmo diante da ampla modificação no regulamento técnico e aerodinâmico que a F1 viverá no próximo ano.
 
"É a mesma coisa que fizemos neste ano. Nós temos Kers, temos limite no motor, temos o DRS, então ainda estamos gerenciando essas coisas", explicou.
 
"O próximo ano é apenas diferente, mas ainda teremos de administrar os freios, o Kers e o combustível; talvez mais, talvez menos, quem sabe? Realmente não sei até o momento, mas obviamente teremos muito menos combustível", encerrou.

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