Hamilton reage e deixa Rosberg na segunda posição no TL2 em Hockenheim. Massa fica em sexto

Confira como foi o segundo treino livre em Hockenheim nesta sexta-feira:

 

O termômetro registrava 32°C quando os carros foram à pista para o segundo treino livre desta tarde de sexta-feira (18) em Hockenheim. No asfalto, a temperatura beirava os 56. Apesar do calor, os pilotos completaram rapidamente as voltas de instalação e partiram logo para os giros cronometrados. Ainda usando os pneus macios, Kevin Magnussen foi o primeiro a virar uma marca mais próxima da realidade: 1min20s889.

 

Mas não ficou por muito tempo na liderança. Logo Kimi Räikkönen apareceu com 1min20s263 e roubou a primeira colocação, trazendo consigo o novato Daniil Kvyat. Valtteri Bottas, que não andou pela manhã, também surgiu forte em terceiro, a pouco mais de 0s6 do finlandês.

 

Magnussen, Jenson Button, Nico Hülkenberg, Pastor Maldonado, Jean-Éric Vergne, Adrian Sutil e Sergio Pérez formavam o grupo dos dez primeiros.

 

Não demorou nada, e lá veio a primeira Mercedes. Nico Rosberg fez o que se espera dele e foi para primeiro com 1min19s424, o primeiro a ultrapassar a marca de 1min20s neste segundo treino.

 

Lewis Hamilton não deixou barato e se colocou em segundo, também virando em 1min19s757. Já Felipe Massa precisou de apenas quatro voltas para se fixar em terceiro: 1min20s166.

 

Nesse meio tempo, Fernando Alonso se queixava pelo rádio. O espanhol saía dos boxes, quando a F14T apresentou uma falha. Ao bicampeão só restou retornar à garagem do time em Hockenheim.

E o primeiro movimento após o cronômetro baixar de uma hora foi o desespero de Kobayashi, que levou o carro para a área de escape em meio a um monte de fumaça preta – e como o ditado: onde há fumaça, há fogo. O japonês reclamava dos freios no rádio, mas não ficou no carro para maiores estudos. Assim que a Caterham #10 parou, Kobayashi levantou e saiu correndo com o volante na mão. E aí talvez a cena do dia, com o piloto mostrando para onde os fiscais de pista deveriam apontar seus extintores. Era fumaça que saía bem da região onde se posiciona as costas do piloto, dentre outros lugares. Obviamente, fim de treino para ele. 

 

Então, o calor fez com que a Sauber pedisse a Sutil que esfriasse 20°C em cada um de seus quatro pneus. Seria mais honesto pedir para voltar aos boxes de uma vez.

 

Ricciardo fez uma graça, mostrou que não está assim tão longe das Mercedes, e marcou o primeiro tempo: 1min18s443. Claro que em questão de três minutos as flechas prateadas voltaram ao topo – com Hamilton anotando 1min18s341 -, mas foi nada, nadica, serviu como aviso de que o australiano está nas cercanias.

 

Os pilotos passaram, então, para a realização de simulações de corrida. A partir daí, nada mais mudaria nas primeiras posições. A mudança mais significativa seria de Kvyat, indo para a 12ª colocação, com 1min19s452.

 

Se não tinha mais Kobayashi, pelo menos a Caterham conseguiu devolver Marcus Ericsson aos trilhos. O sueco estava fora com problemas na pressão de óleo.

Pausa para a hora de Pastor Maldonado sacudir. Tremeu, pisou na brita. Pronto, apenas protocolo.

 

Meia hora final entrou com um top-10 formado por cinco duplas: Mercedes, Red Bull, Ferrari, McLaren e Williams. Nada de Force India, como tem sido a tônica dos treinos livres.

 

As longas retas somadas ao calor senegalesco de Hockenheim vitimaram mais um freio: o de Kimi Räikkönen, com a Ferrari pedindo para que ele aliviasse e os esfriasse. E em seguida, com Rosberg, que encostou nos boxes e o freio começou a encher de fumaça ao ponto que simplesmente não dava para a Mercedes trocar os pneus. 

A sexta serviu para a Mercedes dar o recado que a falta das suspensões interligadas não farão toda essa diferença no desempenho da equipe alemã, para decepção de Red Bull, Ferrari e equipes mais próximas.

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F1, GP da Alemanha, Hockenheim, treino livre 2: