Hamilton reclama de “forte dor de cabeça” por asfalto ondulado de Austin

Lewis Hamilton deixou de lado a boa performance que o colocou como o mais rápido da sexta-feira (1) de treinos livres do GP dos EUA. O britânico reclamou bastante do asfalto ondulado do Circuito das Américas e se queixou de forte dor de cabeça, sobretudo no primeiro treino livre. Muito perto do hexa, Hamilton sugeriu um travesseiro no assento para amenizar o impacto das imperfeições da pista

Lewis Hamilton mostrou grande performance, tanto em volta lançada como também nas simulações de corrida, e fechou a sexta-feira (1) de treinos livres do GP dos EUA com o melhor tempo. O piloto da Mercedes, muito perto de conquistar o hexacampeonato do Mundial de F1, marcou 1min33s232 como melhor tempo, enfiando 0s301 de vantagem para Charles Leclerc, o segundo colocado. Mas o bom rendimento em Austin foi posto em segundo plano por Hamilton, que reclamou muito das ondulações do Circuito das Américas.
 
“Foi a pista mais ondulada em que já estive antes. Fiquei com muita dor de cabeça”, revelou o piloto durante entrevista coletiva pouco depois do segundo treino livre.
 
“As ondulações não são tão ruins em algumas pistas porque acrescentam características a um circuito. Então não sou completamente um fã de circuitos mais lisos. Mas este traz muitas, enormes ondulações, e o problema para nós é que não temos muita suspensão. Nossa suspensão se movimenta assim: geralmente sua bunda está no assoalho e sua espinha pega toda a compressão, então eu me senti horrível”, descreveu.
Lewis Hamilton reclamou muito das ondulações da pista em Austin (Foto: AFP)
“Tive uma forte dor de cabeça depois do primeiro treino, tive de me deitar, não me senti muito bem. Fizemos algumas mudanças que me fizeram sentir um pouquinho melhor no segundo treino para não ficar tão ruim”, complementou.
 
Mesmo com a situação adversa, Hamilton entende que o problema é o mesmo para todos. Mas, por outro lado, fez uma ponderação e disse que a Ferrari lidou melhor com a questão. “Hoje foi bem pesado. Tenho certeza de que eles vão fazer mudanças para o futuro, mas temos de guiar do jeito que está, todo mundo está no mesmo barco”.
 
“Quando você olha para as onboards, as Ferrari estão navegando. Não sei se eles estão com carga aerodinâmica mais pesada ou se estão com uma suspensão mais macia, não tenho muita certeza. Mas vamos ter de lidar com isso, vamos continuar trabalhando. Talvez precise colocar algum travesseiro no meu assento ou algo do tipo”, considerou.
 
Ao abordar os trabalhos de pista nesta sexta-feira, Hamilton, que durante o período da manhã se concentrou na avaliação dos pneus para 2020 e só acelerou com os macios à tarde, disse que não olhou muito para o que fizeram as equipes rivais. “Não prestei muita atenção no que os outros fizeram, mas, naturalmente, há duas equipes nas quais temos de ficar de olho. A Red Bull acho que estava bem mais cedo e a Ferrari agora parece bem forte. Novamente, não vi os dados”.
 
Hamilton tem um histórico fabuloso em Austin. De oito GPs já disputados no circuito texano, o britânico faturou nada menos que cinco vitórias e três poles. O piloto ressaltou o quanto se sente à vontade na pista. “Estou empolgado, amo essa pista. É uma pista que se encaixou a mim no passado e o carro se comportou muito bem aqui hoje. Ainda temos algum trabalho a fazer. Há algumas áreas em que podemos melhorar”, concluiu.
 
A F1 volta a acelerar no Circuito das Américas na tarde deste sábado, a partir de 15h (horário de Brasília), com o terceiro treino livre, enquanto a sessão classificatória acontece às 18h. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL. Siga a cobertura aqui.
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