O crescimento da Lotus no campeonato preocupa as chamadas “equipes grandes” da F1. Desta vez, foi Lewis Hamilton quem demonstrou estar observando a melhora do time aurinegro e admitiu que a McLaren precisa continuar desenvolvendo seu carro se quiser fizer frente à rival.
Vencedor do GP da Hungria, o inglês precisou conter os ataques de Kimi Räikkönen e Romain Grosjean durante toda a corrida. Depois da prova, chegou a dizer que estava apenas administrando, mas ele reconhece a força da Lotus.
“Nós estávamos rápidos, mas se as duas Lotus tivessem se classificado na primeira fila, eles teriam vencido”, declarou o campeão mundial de 2008, que conquistou sua terceira vitória em Budapeste. “Fizemos um bom trabalho nos pit-stops, mas temos muito a fazer no desenvolvimento do carro, que não é rápido o suficiente. Foi na ponta da faca que ficamos à frente”, acrescentou.
Hamilton dá como certa uma vitória da Lotus “em algum momento da temporada, se não o fizer já em Spa”. Crente de que a Lotus levará atualizações à E20 para o GP da Bélgica, o inglês garantiu que vai insistir com a McLaren, justamente por acreditar em mais avanços dos adversários. “Temos que avançar tanto quanto eles”.
O desejo do piloto é ver os carros prateados na primeira e segunda posições. “Seria bom ver uma corrida em que eu e Jenson fiquemos bem à frente e consigamos uma dobradinha”, revelou. “Mas isso só vai acontecer se o carro tiver mais performance e é para isso que precisamos trabalhar”, completou.
Hamilton também afirmou que, apesar de a vantagem de Fernando Alonso no campeonato ter crescido, o espanhol perdeu terreno. “A Hungria foi um passo atrás para Alonso, mas não um grande sangramento”, avaliou o britânico.
Alonso tem 47 de vantagem para Hamilton, o quarto colocado no Mundial. Entre eles estão os dois representantes da Red Bull, Mark Webber e Sebastian Vettel. Em quinto, com um ponto a menos que o piloto da McLaren, está Räikkönen, também na briga.