Honda mostra surpresa com quebras de rivais durante fim de semana na Bélgica

Pela experiência de Ferrari e Mercedes na Fórmula 1, Toyoharu Tanabe ficou bem surpreso ao ver as quebras de Sergio Pérez, Antonio Giovinazzi e Robert Kubica no fim de semana do GP da Bélgica. O diretor japonês também falou sobre os avanços da montadora

A Honda se surpreendeu com os problemas nas unidades de potência das rivais durante o GP da Bélgica. Sergio Pérez e Robert Kubica, que correm de motor Mercedes, além de Antonio Giovinazzi, que utiliza motor da Ferrari, tiveram falhas durante os treinos livres e classificatório em Spa-Francorchamps.
 
Toyoharu Tanabe, diretor-técnico da Honda, mostrou surpresa com os problemas das concorrentes, especialmente pela experiência que Mercedes e Ferrari carregam na Fórmula 1. A montadora japonesa voltou ao campeonato em 2015, e foi cercada de críticas por falta de confiabilidade até conquistar vitórias com a Red Bull em 2019.
 
"Estou surpreso por dois motivos. Primeiro, pela confiabilidade que mostraram no passado e neste ano. Só podemos usar três motores por ano, então, eles precisam durar mais que 5000 km. Eles têm muita experiência em garantir milhagem e confiabilidade nos testes. A nova especificação, é claro, passou no teste de durabilidade, aí veio para a pista e teve problemas. Essa é uma questão e estou surpreso", declarou Tanabe ao site norte-americano ‘Motorsport.com’.
Chamas no carro de Robert Kubica após quebra do motor Mercedes no Q1 em Spa (Foto: F1/Twitter)
"O outro é a questão de qualidade. Eles fornecem para dois ou três times faz tempo, tem que saber controlar a qualidade, checar antes de enviar para a pista. Quando introduzimos a terceira especificação no ano passado, tivemos problemas para calibrar. Aprendemos com isso e fizemos uma calibragem de alto nível nos boxes. Seu próprio time é importante, então, você pode tentar coisas com os clientes, como a nova especificação anda na pista, e otimizar a calibragem para depois introduzir ao seu time", completou.
 
A Honda trouxe a quarta especificação do motor durante o GP da Bélgica, forçando Alexander Albon, da Red Bull, e Daniil Kvyat, da Toro Rosso, a receberem punições e largarem no fundo do grid. Max Verstappen também deve ter o motor atualizado, mas já para a etapa da Itália. A montadora japonesa está com uma especificação a mais que as concorrentes Ferrari, Mercedes e Renault.
 
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