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Fórmula 1

Honda remodela braço nos Estados Unidos e mira apoio na Aston Martin na F1 2026

Com o objetivo de melhorar o trabalho nos novos motores que entram em vigor na F1 em 2026, Honda estreitou os laços com sua organização nos Estados Unidos

Honda está focada em intensificar os trabalhos na F1 2026 (Foto: AFP)

Honda está focada em intensificar os trabalhos na F1 2026 (Foto: AFP)

 

A Honda vai se tornar fornecedora de motores da Aston Martin na Fórmula 1 em 2026, quando entra em vigor o novo regulamento das unidades de potência. E com o objetivo de manter um equipamento competitivo, a Honda Performance Development foi renomeada para Honda Racing Corporation USA nesta terça-feira (19), estreitando os laços com a unidade do Japão. 

Essa mudança havia sido anunciada em setembro e tem como foco deixar as duas partes mais próximas para que o braço dos Estados Unidos esteja mais envolvido nos planos globais da marca.

Mas além de envolver a Honda como um todo, essa aproximação também terá impactos no projeto da Fórmula 1. De acordo com a montadora, como agora a principal categoria do esporte a motor tem três etapas nos EUA (GP de Miami, Estados Unidos e Las Vegas), a HRC americana estará envolvida no desenvolvimento dos motores da F1 e no suporte às corridas a partir de 2026.

Em setembro, quando a mudança foi anunciada, Koji Watanabe, presidente da HRC Japão, falou das vantagens de aproximar as duas operações.

Honda e Aston Martin caminham juntas na Fórmula 1 a partir de 2026 (Foto: Honda)

“Nosso objetivo é aumentar a marca HRC e sustentar o sucesso de nossas atividades de corrida, e acreditamos que unir o automobilismo Honda globalmente como uma organização de corrida ajudará a alcançar isso. Nossos engenheiros de corrida nos EUA e no Japão serão mais fortes juntos e estou muito feliz em receber nossos associados dos EUA na equipe HRC”, contou Watanabe.

Todo trabalho de desenvolvimento realizado por parte do braço americano vai estar sob o regulamento financeiro que envolve os novos motores e que são acompanhados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Por isso, todo o trabalho realizado no lado ocidental vai ser contabilizado no limite de gastos das novas unidades de potência. Isso, naturalmente, reduz os recursos disponíveis na HRC Japão.

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