Ignorado em negociação, Lauda revela ‘reza brava’ e bombardeio de SMS para ter Hamilton na Mercedes

Niki Lauda revelou que após ser ignorado por Lewis Hamilton quando tentava convencer o britânico a trocar a McLaren pela Mercedes, apelou para a intervenção divina para acertar com o agora bicampeão da F1

Niki Lauda precisou trabalhar duro para convencer Lewis Hamilton a trocar a McLaren pela Mercedes. Em 2012, o presidente não-executivo do time de Brackley teve de apelar para a intervenção divina após o britânico ignorar sua tentativa de negociação.

 
“A McLaren queria mantê-lo e tinha oferecido um contrato a ele”, contou Lauda em entrevista à rádio austríaca O3. “Então eu perguntei se podia vê-lo no dia seguinte. Era o dia da corrida, no domingo”, continuou o ex-piloto.
Lauda contou com uma ajuda divina para assinar com Hamilton (Foto: Getty Images)
Era o GP de Cingapura de 2012, quando Hamilton tinha um dos melhores — mas pouco confiável — carros do grid e liderava a corrida com folga. 
 
“Antes da corrida, eu disse que precisava ver Lewis descer do caminhão [da parada dos pilotos] e olhar nos olhos dele”, recordou. “Eu tinha enviado uma mensagem de texto para ele de manhã perguntando se ele queria ou não se juntar a nós, mas ele nem mesmo me olhou”, seguiu Lauda.
 
“Ele me ignorou e passou reto. Eu pensei: ‘Oh, Deus!’”, relatou.
 
Durante a corrida, Hamilton liderava com facilidade, então Lauda, que assistia à prova no paddock de Cingapura, decidiu apelar. 
 
“Eu disse a mim mesmo: ‘Querido Deus, se você quer me ajudar só uma vez, então, por favor, deixe a McLaren quebrar agora’. Pensei isso duas vezes e bang!”, disse. “Eu imediatamente bombardeei Lewis com mensagens de texto. Três semanas depois, ele assinou o contrato”, seguiu. 
 
“Esta foi uma das mais importantes peças do quebra-cabeça do por que fomos tão bem sucedidos neste ano”, concluiu Niki.
KMAG ou JB?

A próxima quinta-feira (4) tende a ser decisiva para a McLaren definir sua vida para 2015. É a data em que está marcada uma reunião de sua cúpula para deliberar quem vai ser o companheiro de Fernando Alonso — de quem não há dúvida alguma sobre o futuro na F1. À mesa, vão estar dois homens, dentre outros, para resolver uma briga de foice: Ron Dennis, que nos últimos anos voltou com força e ambição ao comando da McLaren, mas ainda é acionista minotário; e Mansour Ojjeh, detentor de 40% dos papéis da equipe.

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(DES)ORGANIZAÇÃO DAS 6HSP

Piloto à parte, o trabalho de Emerson Fittipaldi como promotor das 6 Horas de São Paulo, do WEC, deixou a desejar na terceira edição do evento. Leitores do GRANDE PRÊMIO que compareceram ao autódromo se queixaram de uma série de problemas na organização, que também não satisfez plenamente a FIA.

Em geral, o público se queixou que a organização dentro do complexo de Interlagos era deficiente. As filas eram confusas e pouco respeitadas, a visitação aos boxes foi fechada antes do previsto, bem como eram fracas a checagem dos ingressos na entrada das arquibancadas e as revistas na chegada ao circuito.

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UM CARA DE SORTE

Mark Webber avaliou que foi um “cara de sorte” no acidente que sofreu na hora final das 6 Horas de São Paulo, a etapa do Brasil do Mundial de Endurance. No último domingo (30), o australiano se enroscou com a Ferrari de Matteo Cressoni na curva do Café e acabou destruindo o protótipo #20 da Porsche. Webber sofreu uma concussão e não tem memória do acidente, mas escapou sem maiores lesões — só se queixou de fortes dores de cabeça.

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