Todt vê Alonso sem carro vencedor e compara com início de Schumacher na Ferrari
Jean Todt exaltou o talento dos pilotos da Fórmula 1 e considerou que os carros fazem a maior diferença para determinar as possibilidades de cada um deles
Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) fez um paralelo entre Fernando Alonso e Michael Schumacher. Na visão de Jean Todt, o grid da Fórmula 1 é todo composto por pilotos talentosos, mas a qualidade do carro acaba sendo um fator determinante nos resultados obtidos por cada um.
Todt classificou Alonso como “excepcional”, mas considerou que o espanhol hoje não tem um carro que o permite vencer, o que motivou o paralelo com o início da passagem de Michael Schumacher pela Ferrari.
Relacionadas
LEIA TAMBÉM
# Arábia Saudita se mostra imune às regras da F1 com pista muxibenta e código de vestuário
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
“Os pilotos do campeonato mundial são todos muito talentosos. Talvez tenham dois ou três que tem um pouco mais de brilho, mas o que faz uma grande diferença é o carro que eles recebem para guiar”, disse Todr à beIN Sports. “Vimos isso no passado. Veja Michael Schumacher, quando ele chegou à Ferrari em 1996, era campeão de 1994 e 1995. Em 96, ele venceu três GPs, longe de ser campeão. E aí vimos isso com muitos pilotos”, lembrou.
“Vimos isso com Fernando Alonso quando ele estava guiando um carro que não mais o permitia vencer, vemos isso agora. Alonso é um piloto excepcional, mas hoje ele não tem um carro que o permita vencer”, observou.
Todt considera, porém, que a mudança de regulamento na F1 dá a Alonso uma esperança de voltar a vencer.
“Sim, hoje é uma coisa que não pode ser negada, mas as dúvidas em relação a um 2022 promissor o permitem sonhar”, ponderou.
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.