Lando Norris largou em 5º e cruzou a linha de chegada no GP da França deste domingo (24), vencido por Max Verstappen, em 7º. Mas o britânico sabia que seria difícil segurar George Russell, imediatamente atrás. O que talvez o piloto da McLaren não esperava era ver a Alpine com ritmo notadamente maior em Paul Ricard – Fernando Alonso, afinal, também terminou a corrida à frente, na 6ª posição.
Ainda assim, Norris se disse satisfeito com o trabalho executado pelo MCL36 em Le Castellet. Mesmo com a ‘ilusão’ de alcançar o bicampeão mundial, o piloto da McLaren exaltou o “passo à frente” dado pelo time de Woking na França.
“Queria acreditar que tínhamos o ritmo para disputar com Fernando (Alonso). Nós aumentamos as expectativas depois de ontem. Estou feliz com o trabalho que fizemos. Demos um passo à frente, mas não tanto assim – podemos aprender com isso. Tivemos muitos problemas em largadas este ano, mas não afetou nossa corrida hoje”, reconheceu Norris.
A Fórmula 1 retorna já no próximo fim de semana, entre os dias 29 e 31 de julho, em Hungaroring, com o GP da Hungria — que encerra a primeira parte do campeonato.
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Ricciardo lamenta ‘defesa ao invés de ataque’ e diz que pontos não o deixam “muito satisfeito”
Companheiro de equipe de Lando Norris, Daniel Ricciardo concordou com o parceiro de time e também admitiu ver a Alpine melhor do que a McLaren na França. O australiano recebeu a bandeira quadriculada na nona colocação, a mesma em que largou – mas viu Esteban Ocon, que partiu atrás no grid, cruzar a linha de chegada em oitavo.
Ainda segundo Ricciardo, os dois pontos somados em Le Castellet não são suficientes para deixá-lo satisfeito com o rendimento em Paul Ricard – o australiano ainda fez sua análise do próprio desempenho em Le Castellet.
“Foi ok. Ficamos nos pontos, mas não é o suficiente para me deixar muito satisfeito. Estava ‘aguentando’ o ritmo. No meio do stint, os outros (pilotos) estavam conseguindo manter a velocidade, e eu meio que caí. Não estava conseguindo usar plenamente os pneus e a aderência. Não acho que fui agressivo com os pneus, então foi simplesmente uma questão de não conseguir fazer o que os outros fizeram”, apontou.
“Complicado. Tive que me defender quando, na verdade, queria atacar. Tentei segurar Ocon por quanto tempo possível, mas a Alpine estava um tanto mais rápida hoje. Até consegui segurar a Aston Martin no fim, mas sim, quero estar perseguindo carros – e não me defendendo dos outros”, completou Ricciardo.