Não está sendo fácil encontrar alguém que apoie o retorno de Flavio Briatore ao Mundial de F1. Niki Lauda foi mais um que rechaçou a ideia e disse que a F1 não precisa do italiano, ex-chefe da Renault, banido da categoria em 2009 depois que vazou o escândalo da manipulação do resultado do GP de Cingapura de 2008.
Presidente não-executivo da Mercedes, Lauda defendeu que, em vez de se chamar Briatore de volta, colabore-se mais com o homem que toma as decisões hoje, Bernie Ecclestone.
“Por que precisamos de Flavio? Bernie é o homem que está no comando e deveria continuar no comando. Eu acho que deveríamos pensar junto com Bernie, já que ele é o mestre do que podemos melhorar”, exaltou Lauda. O próprio Ecclestone negou que seja necessária a volta de Briatore.
O tricampeão mundial já se mostrou satisfeito com a abordagem mais discreta que os comissários vem assumindo desde o GP da Áustria.
“Eu preciso dizer que a mudança que tivemos com os comissários, que não se envolvem tanto quanto antes, foi uma grande mudança. Mesmo a Sauber no meio da pista foi empolgante. Se tivesse um safety-car, todos ficariam entediados”, disse, referindo-se ao lance em que o carro de Adrian Sutil ficou parado no meio da reta dos boxes por algumas voltas.
“Então, em Hockenheim, foi um avanço, e na Hungria não houve investigações em vários lances que poderiam ter sido analisados. Está indo na direção correta”, elogiou.