Sainz explica ausência de erros de estratégia na Ferrari na F1 2024: “Carro ajuda muito”

Embora reconheça as importantes mudanças feitas por Frédéric Vasseur nos bastidores, Carlos Sainz afirmou que a melhora da Ferrari na tomada de decisões estratégicas aconteceu "puramente por causa do carro"

A Ferrari não só desenvolveu um carro muito melhor para a temporada 2024 da Fórmula 1, como também corrigiu muito bem um dos maiores pontos fracos da equipe nos últimos anos: os erros de estratégia. Embora reconheça as mudanças internas que aconteceram desde que Frédéric Vasseur assumiu o comando — incluindo a saída de Iñaki Rueda para dar espaço ao jovem Ravin Jain —, Carlos Sainz foi categórico ao dizer que a melhora nas estratégias se deve “puramente ao carro”.

Principalmente na temporada 2022, quando Charles Leclerc começou muito bem e até ensaiou ameaçar Max Verstappen na disputa pelo título daquele ano, a escuderia italiana foi duramente criticada por causa das decisões táticas erroneamente tomadas em cada corrida. Por causa das falhas, o monegasco, inclusive, teve de ver vitórias praticamente certas, como as dos GPs de Mônaco, da Inglaterra e Hungria, escorrerem por entre os dedos.

É inegável que a Ferrari melhorou muito neste aspecto na última temporada e vem se saindo ainda melhor no atual certame. Nas quatros provas realizadas até aqui, Sainz e Leclerc não foram prejudicados em nenhum momento, muito pelo contrário. Como resultado do bom desempenho da SF-24 e das tomadas certas de decisões vindas dos boxes, a dupla tem marcado presença de maneira regular nos pódios — além da vitória conquistada no GP da Austrália.

“Acho que progredimos muito nas estratégias durante os últimos três anos. Mas se você observar uma melhora ainda maior este ano, é puramente por causa do carro”, disse o espanhol. “Ter um carro que permite flexibilidade na estratégia é algo que no ano passado não conseguimos ter”, continuou.

Carlos Sainz diz que melhora nas estratégias da Ferrari se deve “puramente ao carro” (Foto: Ferrari)

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“Éramos obrigados a parar em certas voltas. Não podíamos prolongar [nossos stints]. Tínhamos tanta degradação que sempre parecia que as pessoas poderiam estender [os stints] e ainda assim chegar em nós com um pneu mais duro”, lembrou Carlos. “No ano passado, tínhamos zero flexibilidade e não podíamos fazer nada. Então, muitas vezes parecia que não estávamos acertando a estratégia”, explicou.

“Mas quando você tem um carro com pneus melhores e dois pilotos que podem forçá-lo com mais frequência, há essa flexibilidade extra, e sua estratégia também parece melhor. Não estou subestimando o progresso que fizemos [com a mudança de profissionais], só acho que o carro ajuda muito”, finalizou Sainz.

Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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