Hamilton se diz “enojado” por retrocesso que dificulta acesso ao aborto legal nos EUA

Lewis Hamilton se manifestou de maneira contundente contra o histórico retrocesso conferido pela Suprema Corte dos Estados Unidos

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A última sexta-feira marcou um dos mais assustadores retrocessos do campo humanitário nas últimas décadas nos Estados Unidos: a Suprema Corte derrubou o precedente criado com o célebre caso judicial Roe v. Wade, onde a mesma corte reconheceu formalmente o direito ao aborto no país. O precedente estava estabelecido desde 1973 e, portanto, há quase 50 anos. Ativista humanitário, Lewis Hamilton se manifestou sobre a situação.

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Hamilton usou as redes sociais para se declarar terminantemente contrário à decisão – que, segundo todas as pesquisas de opinião nos Estados Unidos, é aprovada por uma minoria da população.

“Enojado pela decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos hoje. Não entendo os motivos pelos quais algumas pessoas do poder se esforçaram e continuam a se esforçar para tirar direitos de milhões de pessoas”, afirmou.

“Essa decisão impactará os mais vulneráveis do povo. Mulheres, pessoas de cor, membros da comunidade LGBTQIA+ e assim por diante”, manifestou.

Lewis Hamilton foi contundente ao falar do retrocesso histórico nos Estados Unidos (Foto: Mercedes/LAT Images)

Ainda continuou destacando e indicando onde doar para duas organizações importantes na batalha contra a retirada de direitos: ACLU e a Planned Parenthood. “São organizações que conferem recursos para a proteção de pessoas que precisam e lutam para garantir o direito pessoal de escolha”, finalizou.

Com a derrubada da Roe v. Wade, o direito ao aborto fica somente a cargo dos estados da união, que decidirão por si só. Estados como o Alabama anunciaram pena de prisão perpétua para o aborto, maior do que alguns tipos de assassinatos e todos os tipos de estupro. Dentre os estados que pretendem decretar a ilegalidade do aborto apenas um, Idaho, criou uma exceção para casos de gravidez pós-estupro.

Nos estados de Alabama, Arkansas, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Idaho, Iowa, Kentucky, Louisiana, Mississipi, Missouri, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas (onde começou o caso Roe. Wade), Utah e Wyoming, já há criminalização em curso ou planos anunciados para tal. A agência de notícias Reuters afirma ainda que os estados de Arizona, Geórgia, Carolina do Norte, Iowa, Winsconsin, Minnesota, Ohio, Virginia Ocidental.

Após ‘Roe’, os movimentos conservadores dos Estados Unidos já falam em combater até o acesso a métodos contraceptivos e a legalidade do casamento e até das relações entre pessoas do mesmo sexo.

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