Hamilton vê “mensagem positiva” e apoia Ralf Schumacher: “Pode dar esse passo sem medo”

Lewis Hamilton reforçou o apoio a Ralf Schumacher depois do ex-piloto assumir publicamente que vive um relacionamento homoafetivo. Heptacampeão afirmou que Fórmula 1 precisa fazer mais para que a classe LGBTQIA+ se sinta confortável

Heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton reforçou o apoio ao ex-piloto Ralf Schumacher, que no último domingo (14) assumiu publicamente um relacionamento homoafetivo. O inglês da Mercedes foi questionado sobre o assunto durante o dia de imprensa pré-GP da Hungria, que acontece neste fim de semana.

Hamilton, que sempre foi um dos maiores entusiastas e ativistas da bandeira LGBTQIA+ no esporte a motor, ressaltou a importância da decisão de Ralf, que hoje é comentarista da Sky Sports na Alemanha.

“Claramente ele não se sentia confortável para falar no passado. Isso não é novo. Mas mostra que estamos em uma época onde finalmente podemos dar esse passo sem medo. E espero que ele possa dizer que só recebeu apoio positivo na Fórmula 1 e por ser pelos tempos que estamos vivendo, e pelas mudanças que aconteceram”, comentou Lewis.

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A foto publicada por Ralf Schumacher (Foto: Reprodução/Instagram)

Ralf correu na Fórmula 1 entre 1997 e 2007, registrando 6 vitórias. Aos 49 anos, ele revelou que está em um relacionamento com o parceiro Etienne, que inclusive o acompanha viajando o mundo pela F1, há dois anos.

“Uma coisa é falar sobre inclusão e outra é sobre ter certeza de que as pessoas vão se sentir confortáveis neste ambiente. É um espaço dominado por homens, e até onde sei, ele é o primeiro a falar publicamente sobre isso. Somos muito inclusivos na nossa equipe, mas o esporte precisa continuar a fazer mais para que as pessoas se sintam mais confortáveis, para que as mulheres se sintam bem-vindas neste espaço, porque sei que elas nem sempre foram bem tratadas. Podemos 100% fazer muito mais”, seguiu.

Anos atrás, Ralf Schumacher criticou os protestos de Lewis Hamilton e do tetracampeão sobre as leis que cercam os direitos de pessoas LGBTQIA+ na Hungria. O heptacampeão evitou apontar dedos para a situação, e crê que uma mudança de mentalidade aconteceu.

“Tudo começou com Sebastian e eu no grid lutando contra o que o governo faz aqui. Na Arábia Saudita e no Catar, lembro de Ralf dizendo que não era uma boa ideia. Talvez hoje ele mudou a mentalidade. E mesmo ele dando esse passo dá uma mensagem positiva e que liberta outros para fazer o mesmo. Precisamos de mais e mais pessoas livres para fazerem isso”, concluiu.

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