Mais experiente, Haas chega melhor preparada ao segundo ano de F1 e agora quer mais: brigar por top-4

A Haas entra em seu segundo ano de F1 mais confiante e experiente. Após um ano de estreia sólido em que pontuou e terminou à frente de equipes estabelecidas como Renault e Sauber, a jovem equipe norte-americana agora quer mais: lutar com a Force India pelo top-4

 

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A Haas esperou um ano para estrear na F1 e não fez feio. Foi atrás da Dallara para fazer o chassi e da Ferrari para fechar uma parceria técnica, em um acordo que vai muito além do fornecimento de motor e caixa de câmbio. A verdade é que a jovem equipe norte-americana de propriedade de Gene Haas – também dono de uma estrutura eficiente evitoriosa na Nascar – deu passos conforme suas pernas e fez nascer um bom projeto em 2016, capaz de fazer o rápido Romain Grosjean somar pontos logo nas primeiras etapas da temporada, surpreendendo os mais céticos. 

 
É claro que a esquadra sofreu com o passar do campeonato, não foi um ano fácil. A inexperiência cobrou seu preço e muitos erros de estratégia e desenvolvimento ficaram evidentes, provocando uma queda de rendimento na fase intermediária da disputa. Só que o time muito bem chefiado pelo italiano Guenther Steiner decidiu logo abandonar a evolução do primeiro carro – pouco depois da pausa do verão europeu – para já iniciar os estudos e a construção do modelo 2017, especialmente por conta das novas regras. Ainda assim, a esquadra foi capaz de se manter na briga no pelotão do meio.
 
O ano de experiência também deu à equipe uma base mais sólida para um melhor entendimento da F1, da operação e da comunicação com suas duas parceiras técnicas. Além disso, o time decidiu ainda buscar um piloto com mais currículo para substituir o inexpressivo Esteban Gutiérrez. E o escolhido foi Kevin Magnussen, agora único competidor do grid a já ter andando com os quatro motores da F1 atual. Sem dúvida, uma aquisição importante para quem ainda engatinha.
Romain Grosjean simula pit-stop durante testes em Barcelona (Foto: Twitter/Haas)

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Assim, quase 12 meses depois da tensa estreia nos mesmos testes da Catalunha, a equipe desembarca em 2017 melhor preparada e mais segura de seus objetivos, na opinião Steiner. "Nós ainda não somos a Mercedes ou a Ferrari, vamos precisar de muito mais tempo para chegar lá, mas, na comparação com o ano passado, quando levávamos muito tempo para descobrir um problema e resolvê-lo, acho que estamos muito melhores. As pessoas dentro da equipe agora sabem mais ou menos onde está a falha e como consertá-la. Então, posso dizer que estamos muito melhor preparados neste ano", afirmou o dirigente, em Barcelona, em entrevista também acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

 
“A performance do carro é bastante encorajadora neste momento. O carro tem velocidade e estamos enfrentando poucos problemas. E isso é normal. Nós já esperávamos ter esses contratempos, mas, como disse, soubemos resolver rapidamente. Estamos aqui para aprender, e é isso que estamos fazendo agora. O relacionamento com as parceiras também melhorou muito. Hoje, já sabemos como lidar com elas e o que esperar delas”, completou o chefe ao falar ainda no primeiro dia de atividades em Montmeló.
 
"Também posso dizer que nosso processo de aprendizagem é muito melhor do que no ano passado, porque nosso pessoal trabalhou duro durante um ano e agora sabemos mais sobre o carro", acrescentou.
 
De fato, a Haas enfrentou uma semana de testes mais positiva neste ano, apesar de ter tido de lidar com falhas eletrônica, mas, especialmente, problemas de freios – que ainda não foram totalmente resolvidos. Assim mesmo, cada um dos pilotos foi capaz de andar por mais de 100 voltas em ao menos um dos dias de testes. E a confiabilidade foi colocada à prova. É certo dizer que o time ainda tem caminho a percorrer nesta pré-temporada, mas o VF17 é veloz.
 
Na segunda-feira de testes, Magnussen guiou o carro cinza e vermelha por 51 voltas e conseguiu na melhor delas o tempo de 1min22s894, o que lhe colocou na quarta posição na tabela final. A marca foi ainda usando pneus macios. A pouca quilometragem se deu por conta de uma falha de sensor. No dia seguinte, o dinamarquês voltou ao carro e aí pode completar 118 giros. O mais rápido deles veio apenas no final da tarde, quando calçou os compostos supermacios para virar m1min22s204 – de novo, terminando a sessão em quarto. 
 
Grosjean assumiu a condução nos dois dias finais e também sofreu com contratempos técnicos na quarta-feira, quando fechou a sessão com a oitava melhor marca e apenas 56 voltas. Mas, assim como acontecera com Kevin, o francês conseguiu compensar o tempo na quinta-feira, quando repetiu as 118 passagens do colega, concluindo os trabalhos com o quarto melhor tempo.
 
Dessa forma, a equipe da Carolina do Norte demonstrou grande poder de recuperação e soube resolver rápido seus problemas. Na classificação geral dos quatros dias, a dupla ficou posicionada na 11ª e 12ª colocações, com Romain à frente do dinamarquês. E ambos os pilotos gostaram do que viram, embora entendam que ainda há mais por vir na próxima semana, quando a programação também prevê simulação de classificação. 

O motor e tudo que envolve o trabalho com a Ferrari também foi amplamente reconhecido. "Tivemos problemas eletrônicos duas vezes, mas foi algo com o software, nada mecânico. Então, acho que a Ferrari fez um grande trabalho. Eles intensificaram muito o trabalho do ano passado para cá, e isso foi fantástico. Chegamos aqui com um novo motor completo e sem grandes problemas. O teste tem sido impecável até aqui", explicou o dirigente.

Kevin Magnussen foi contratado no lugar de Gutiérrez (Foto: Arnau Puig/Grande Prêmio)

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Ficou evidente, portanto, nestes quatro dias de testes que a Haas quer mais para 2017, confiando em uma postura metódica e em um ambiente harmonioso. Falando com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO, Grosjean afirmou que a equipe pode até parecer grande, diante dos negócios de Gene Haas nos EUA, mas que, na verdade, é um time com uma estrutura muito menor, porém eficaz. O segredo do sucesso, então, está no fator humano, de acordo com o francês. 

 
“Pode parecer uma equipe grande [pela base nos EUA], mas, na verdade, não é bem isso. Se você olhar para a quantidade de pessoas que empregamos, vai ver que menor do que muitos times aqui. Mas temos pessoas certas, inteligentes, o que certamente vai nos ajudar muito a crescer ainda mais”, disse o piloto, que fez uma avaliação sóbria da temporada passada e de como a experiência em 2016 pode ajudar a equipe neste ano.
 
“Acho que foi um ano bastante positivo. Ficamos algumas vezes no top-10, top- em outras oportunidades. Fomos ao Q3 em algumas provas. Mas largamos bem algumas vezes, mas não terminamos tão bem. Depois, começamos a pensar já no projeto de 2017. Mas, para um primeiro ano, acho que posso dizer que todos terminaram muito felizes com o que conseguimos e agora podemos começar daqui”, completou. "Mas agora ainda é cedo para saber onde estamos em relação aos rivais, mas gosto de pensar que vamos dar um passo à frente."
 
Recém-chegado à Haas, depois de ter passado por McLaren e Renault, Magnussen também se encontrou rapidamente na esquadra americana. O ambiente mais leve e a união dos funcionários foram os pontos que mais lhe chamaram atenção e que talvez se revelem como a chave para o bom crescimento do time na F1. "As minhas primeiras impressões da equipe foram muito boas. Parece uma equipe que está faminta por performance. A equipe tem um clima muito bom, todo mundo se conhece e trabalha muito bem junto. Acho que realmente vai ser uma temporada divertida.” 
 
“Cada equipe tem uma forma diferente de trabalho, às vezes é mais difícil e às vezes é mais fácil, mas eu tenho gostado de tudo aqui. E é um time que tem grande potencial", contou o dinamarquês ao GP.
 
"É uma equipe pequena, mas, às vezes, uma equipe pequena tem muitos pontos positivos. A comunicação é mais rápida. Será interessante ver como isso tudo vai funcionar quando a temporada começar, mas até agora tem sido uma grande experiência. Eles tiveram uma grande temporada no ano passado e aprenderam muito. Agora, eu sinto que estão ainda mais confiantes, usando toda a informação que coletaram no ano passado. Mesmo agora a F1 viva uma nova era, porque os sãos muitos diferentes, ainda há muita coisa que pode ser aproveitada, e acho que eles sabem muito bem como fazer isso", emendou Kevin.
 
Por fim, a última palavra sobre os rumos que a Haas quer tomar em 2017 vem do chefe. “Temos a esperança de chegar na Force India – eles tiveram um grande ano no ano passado. Vimos pouco da Williams até agora. A McLaren ainda está enfrentando alguns problemas, então ainda não mostrou seu verdadeiro potencial. Mas acho que essas três equipes que poderemos lutar neste ano. De qualquer forma, ainda é muito cedo para dizer algo. Os tempos ainda não revelaram tudo, mas sigo acreditando que demos passos corretos e firmes. No geral, estamos felizes com o pacote que temos e com as metas traçadas”, concluiu .

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