Quando se analisa a tabela com o combinado dos melhores tempos do primeiro dia de treinos livres do GP da Rússia, no circuito do Parque Olímpico de Sóchi, poderá se surpreender ao ler o nome de Nico Hülkenberg no topo. Mas nem o alemão, que registrou sua marca já com o cronômetro zerado e bateu os compatriotas Nico Rosberg e Sebastian Vettel na manhã desta sexta-feira (9) parece se importar muito com a primazia. O que importa para o cerebral piloto da Force India é o que está por vir.
Pela manhã, Nico completou 15 voltas em Sóchi, aferindo 1min44s355 como melhor tempo. No período da tarde, Hülkenberg chegou a deixar os boxes e enfrentar o asfalto encharcado, consequência da chuva que desabou às margens do Mar Negro, mas não cronometrou volta.
O vencedor das 24 Horas de Le Mans demonstrou certo enfado por não conseguir cumprir com o programa traçado pela Force India, e por isso mesmo acredita que a sequência do fim de semana, com praticamente todos os pilotos ‘no escuro’ quanto ao acerto do carro, poderá se configurar em dias interessantes e imprevisíveis.
“Não foi o dia mais aventureiro no carro. É sempre frustrante quando você tem um grande plano de trabalho e não pode executá-lo, mas foi o mesmo para todos diante das condições. Como há duas semanas em Suzuka, terminamos a sexta-feira sem completar grande quilometragem, mas geralmente isso torna o restante do fim de semana mais interessante e imprevisível”, comentou o alemão.
“Os próximos dois dias deverão ter tempo seco, de modo que o último treino amanhã de manhã será crucial: teremos de aprender e nos adaptar rapidamente em tempo para a classificação. Vamos precisar de um long-run durante o terceiro treino e fazer o que for preciso no acerto do carro e em como explorar os pneus”, citou Hülk, destacando os objetivos para o começo do sábado em Sóchi.
“Será uma sessão movimentada, mas ao mesmo tempo isso pode gerar uma chance para nós. Será um grande desafio para todo mundo”, complementou.