Maldonado rejeita veteranos e diz que “escolheria ninguém” se pudesse apontar alguém para treiná-lo

Pastor Maldonado não gosta muito de ajuda. Se o companheiro Romain Grosjean procurou o lendário Jackie Stewart para dar alguns conselhos sobre estar na F1, o venezuelano preferiu dizer que não escolheria nem um nome sequer, caso pudesse ter ajuda de um ex-piloto veterano

Pastor Maldonado não está interessado em ter um técnico de pilotagem. O assunto surgiu porque Romain Grosjean procurou o três vezes campeão mundial Jackie Stewart para receber um aconselhamento. Mas Maldonado logo se mostrou fechado.
 
A prática é comum em outros esportes, como o tênis, por exemplo. Andy Murray só conseguiu quebrar o tabu de quase cem anos de um britânico campeão em Wimbledon após chamar Ivan Lendl para ser seu técnico e agora tem Amélie Mauresmo em seu corner. O atual número um do mundo, Novak Djokovic, trabalha com Boris Becker. No próprio automobilismo, os chamados coaches são comuns no kartismo, em categorias de base ou em competições que envolvam os chamados gentlemen-drivers.
 
Mas Pastor, apesar de todos os problemas que tem tido, prefere caminhar em direção oposta a Romain e entende que um veterano não o ajudaria a melhorar.
Ajuda? Risos (Foto: AP)
"É muito difícil ter alguém que não está guiando, que não sabe as condições e como o carro funciona. É especialmente difícil com os pneus. É complicado para alguém de fora dizer algo. Acredito que somos todos profissionais aqui, todos com muita experiência", disse.
 
"Temos guiado por muitos anos, sabemos o que fazer quando lidamos com o campeonato ou estratégias de equipe. Eu não escolheria ninguém. É um monoposto, não um carro de rali", seguiu.
 
Sobre a conversa com Stewart, Grosjean disse que foi atrás de outras coisas que não exatamente a forma de guiar o carro, pois a diferença é muito grande.
 
"Em termos de guiar, são tempos muito diferentes para comparar. Falamos mais sobre a vida em F1, onde você deveria se ver no mundo, como você pode melhorar. Foi muito interessante. Ao fim do dia, guiar um carro o mais rápido possível sempre é o mesmo. Claro que tivemos mudanças na F1 – mais comunicação, mais imprensa, talvez mais profissional de alguma forma. Mas quando você fecha o visor e acelera, é o mesmo", falou Romain.
 
E completou: apenas se o piloto em questão quiser, um desses encontros pode acontecer.
 
"Precisa vir de você quando você quer ver alguém e fazer perguntas ou receber conselhos. Eu liguei para Jackie e perguntei se podia ir até ele. Foi legal", encerrou.
 
A dupla da Lotus volta à pista neste final de semana, na Inglaterra. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL.
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