Manor falha em busca por investidor, encerra operações e deixa F1 com dez equipes no grid de 2017

A informação, publicada nesta sexta-feira pelo jornalista britânico Andrew Benson, da BBC, e oficializada pouco depois pela administradora do time, confirma o fim da trajetória de uma equipe que começou como Virgin, virou Marussia e encerrou suas operações com o nome com o qual ingressou na F1. A Manor já dispensou seus 212 funcionários. Assim, Felipe Nasr está definitivamente fora do grid em 2017

 

A F1 terá mesmo dez equipes no grid de largada da temporada 2017. A Manor, que havia decretado falência e procurava um novo investidor para sobreviver e continuar no esporte, chegou a nomear uma empresa para buscar um novo comprador, mas fracassou em sua tentativa de seguir em atividade. O prazo, na verdade, venceu há uma semana, e nesta sexta-feira (27) a equipe fechou de vez suas portas e já dispensou os 212 funcionários, conforme informa o jornalista britânico Andrew Benson, da emissora BBC. A notícia foi oficializada pela administradora da equipe pouco depois. O fim da Manor também decreta o fim das esperanças de Felipe Nasr em continuar como piloto titular da F1 em 2017. A equipe britânica era a única que ainda não tinha definido sua dupla de pilotos e, com o desfecho confirmado nesta sexta-feira, agora acaba de vez com as chances do brasileiro, que agora buscará outras alternativas, ou como reserva na F1 ou correndo em outra categoria, para dar sequência à sua carreira.

 
A companhia administradora que ficou responsável pela Manor, FRP Advisory, não encontrou um investidor nas três semanas em que foi designada para tal. Assim, a Just Racing Services, empresa que opera a Manor, encerrou as atividades nesta data.

“É profundamente lamentável que a equipe tenha de cessar a negociação e fechar suas portas. A Manor é um grande nome no automobilismo britânico, e a equipe conseguiu desenvolver um grande negócio nos dois últimos anos, se revigorando sob nova propriedade. Operar e dirigir uma equipe de F1, para os altos padrões exigidos, no entanto, exige um investimento contínuo significativo. A Just Racing Services Limited, posta como administradora no começo de janeiro, pouco depois de tentativas de vender o negócio, sucumbiu ao último obstáculo”, lamentou Geoff Rowley, responsável pela empresa que administrava a Manor. 

“O processo de administração providenciou uma moratória para permitir tentativas de garantir uma solução viável a longo prazo para a equipe dentro de um prazo muito limitado, mas infelizmente nenhuma solução pode ser alcançada para permitir que a empresa continue na sua forma atual dentro de um prazo muito apertado. Gostaríamos de agradecer a todos pelo apoio e profissionalismo neste difícil processo. Vamos agora começar um processo formal de demissão para todos os funcionários na terça-feira, uma vez que eles tenham sido pagos durante o mês de janeiro”, continuou.
 
“Como administradores conjuntos, nosso foco imediato será ajudar o pessoal que perderá seus empregos a fornecer o suporte necessário para apresentar os pedidos de pagamento do seguro-desemprego”, finalizou o responsável pela administradora da Manor, que fecha as portas melancolicamente.

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A Manor encerra suas atividades e deixa com dez equipes o Mundial de F1 em 2017 (Foto: Pirelli)
Chega ao fim, assim, a história de uma equipe que sempre, desde o seu início, figurou entre as últimas posições do grid. Escolhido como um dos três novos times a ingressar no Mundial de F1 ao lado de Hispania e Lotus — que depois passou a se chamar Caterham,—, a Manor passou a ser administrada pela Virgin, empresa do excêntrico bilionário Richard Branson. 
 

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Mas o time, sob a direção do conglomerado de empresas, não teve vida longa. Depois de contar com Lucas Di Grassi em 2010 e Timo Glock e Jérôme D’Ambrosio em 2011, Branson deixou a F1 e foi investir seu dinheiro em outros segmentos. A Marussia, empresa fabricante de carros de luxo na Rússia, assumiu a administração da empresa a partir de 2012, mas teve poucos momentos para comemorar. 

 
Neste meio tempo, teve de lidar com o trágico acidente sofrido por María de Villota durante testes aerodinâmicos em uma base aérea na Inglaterra e, no GP do Japão de 2014, sofreu um duro golpe com o acidente sofrido por Jules Bianchi em Suzuka. Acidente que lhe tirou a vida nove meses depois. Foi Bianchi, aliás, quem deu uma das poucas alegrias à Marussia ao chegar em nono lugar no GP de Mônaco, garantindo os únicos pontos da escuderia.
 
Mas no fim de 2014, após passar por processo semelhante à sua sucessora, a Marussia saiu de cena da F1. A equipe britânica passou a ser administrada de fato pela Manor, que em um primeiro ano ainda manteve a parceria com a Ferrari para o uso dos motores construídos em Maranello, mas em 2016, contando com o dinheiro do bilionário Stephen Fitzpatrick, fechou com a Mercedes para contar com a melhor unidade motriz da F1. Além de um reforço em termos técnicos, a nova Manor trouxe profissionais gabaritados, como Dave Ryan para chefiar o time e Nikolas Tombazis e Pat Fry para ajudar no desenvolvimento do novo carro.
Pascal Wehrlein garantiu o único ponto da Manor no ano passado. Mas não foi o bastante para a sobrevivência do time (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Neste tempo, Pascal Wehrlein, indicado pela Mercedes, foi o grande nome da equipe e ajudou a levar ao grande momento do ano, quando terminou em décimo lugar o GP da Áustria, garantindo o único ponto da equipe na temporada. A situação parecia boa com o décimo lugar no Mundial de Construtores, que garantia à equipe a premiação por parte da Formula One Management. Mas o nono lugar de Felipe Nasr no GP do Brasil colocou tudo a perder e ajudou a encurtar o fim da Manor como equipe na F1. Para piorar, Fitzpatrick decidiu tirar o time de campo e parou de investir seu dinheiro na equipe.

A Manor, dentre as novas equipes que ingressaram no Mundial em 2010, é a última a sair de cena e, como Hispania (HRT) e Caterham, teve um desfecho melancólico, sem deixar saudades aos fãs da F1.
 
Curiosamente, o mesmo fim da Manor como equipe decretou o encerramento das esperanças de Felipe Nasr em fazer parte do grid na temporada 2017 da F1. O brasileiro, que não teve seu contrato com a Sauber renovado para esta temporada, agora terá de buscar outra alternativa para seguir sua carreira e tentar novamente fazer parte do Mundial em 2018.
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Prost descarta culpa em acidente com Senna no Japão em 1989: “Se tivesse aberto a porta, não teria feito a chicane”

Alain Prost recordou uma das grandes polêmicas da história da F1. 28 anos após a decisão do título de 1989, o francês deu seu veredito sobre o famoso acidente com Ayrton Senna no GP do Japão, em Suzuka. Na ocasião, os dois pilotos da McLaren se tocaram em uma chicane, incidente que acabou por zerar as chances de título de Senna. Mesmo sendo visto como culpado por muitos, Prost garante: ninguém teve culpa de nada no toque.

Em entrevista à revista britânica ‘F1 Racing’, Prost recordou o desenrolar do fim de semana do GP do Japão de 1989. O francês diz que não tinha problemas em ser ultrapassado pelo brasileiro – o problema é que Senna chegou muito rápido, o que resultou em um acidente de corrida.

“Não houve culpa. Eu conheço um monte de gente…talvez eles não entendam”, disse Prost. Depende muito se são fãs de Ayrton ou meus. Eu estava com tudo sob controle nessa corrida. Realmente, tudo sob controle. Antes da prova, eu disse a Ron [Dennis, chefe de equipe da McLaren na época] e a Ayrton que se eu me encontrar na situação que tenho de estar, eu vou abrir a porta, porque eu já tinha feito isso tantas vezes em 1988 e 1989”, recordou.

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