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Massa nega arrependimento por desobediência e diz que vai “lutar pela minha carreira e pelo certo”

Após desobedecer ordem para abrir caminho para Valtteri Bottas no GP da Malásia, Felipe Massa justificou decisão e afirmou que vai lutar pela carreira e pelo que é certo

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O GP da Malásia de F1 está ficando marcado pelo jogo de equipe. No ano passado, a prova de Sepang foi o palco do episódio ‘Multi 21’, que envolveu Sebastian Vettel e Mark Webber, e de uma ordem controversa da Mercedes, que mandou Nico Rosberg permanecer atrás de Lewis Hamilton

 
No último domingo (30), por sua vez, foi a Williams que escreveu seu próprio capítulo no livro das ordens de equipe do Mundial. Já na parte final da prova de Sepang, o time pediu que Felipe Massa abrisse caminho para Valtteri Bottas.

Felipe Massa defendeu decisão de não obedecer ordem de equipe da Williams (Foto: Getty Images)

“Ok, Felipe, Valtteri é mais rápido que você. Não o segure”, disse o time via rádio, remetendo ao episódio de ‘Fernando is faster than you’, usado pela Ferrari no GP da Alemanha de 2010. 

 
Desta vez, entretanto, Massa escolheu ignorar a ordem, mas ouviu na sequência: “Valtteri tem pneus melhores, nós precisamos deixá-lo passar. Não o segure”, reforçou a Williams. 
 
Massa, de novo, ignorou a ordem e manteve a sétima colocação até receber a bandeirada em Sepang, 1min25s076 atrás de Hamilton, o vencedor, e 0s461 à frente de Bottas, o oitavo colocado.
 
Ao final da prova, questionado pela emissora britânica BBC, Felipe afirmou que desobedeceu a ordem do time pensando em sua carreira. “Não tenho nada para dizer”, começou. “Estava apenas lutando até o fim, é assim que quero fazer isso e vou lutar pela minha carreira e pelo que é certo”, garantiu. “Não me arrependo do que fiz. Tenho muito respeito pelo time e acredito que eles me respeitam e isso é muito importante."
 
Falando à também britânica Sky, Claire Williams, chefe do time, evitou repreender Massa e se limitou a dizer que foi uma “situação difícil”.
 
Bottas, como era esperado, insinuou que pensa que Massa deveria ter obedecido. “Acho que tinha uma boa chance de eu pegar Jenson. Eu estava me aproximando realmente rápido, mas, como eu disse, temos que conversar com o time”.
 
Presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda saiu em defesa de Massa e afirmou que o piloto brasileiro não fez nada de errado ao ignorar a ordem da Williams.
 
“É uma coisa que poderia ser um problema para nós [Mercedes] no futuro”, reconheceu. “Pilotos são pilotos – eles correm por eles mesmos”, indicou. “Eu faria exatamente o mesmo e os meus pilotos fariam a mesma coisa”, concluiu Lauda.

Por fim, Massa deixou claro que não viu uma diferença de desempenho tão grande para justificar a decisão da Williams de forçá-lo a abrir caminho para o parceiro.

 
“Eu estava lá, estava lutando”, defendeu Massa. “Não é como se nós dois estivéssemos com estratégias completamente diferentes. Ele parou logo depois que eu e os pneus dele eram pouco melhores, mas não o bastante para ele me passar e não o bastante para passar Jenson também”, sentenciou.
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DESNECESSÁRIO. A Williams, que vem tentando se reerguer e que ganhou a simpatia dos fãs e do paddock todo ao trazer a icônica Martini de volta à F1, deu um tiro no pé na Malásia. Além de ter um carro pouquíssimo eficiente em pista molhada — que beira o ridículo, diante das declarações de que o FW36 só está atrás dos carros da Mercedes —, agora ainda terá de lidar com outro problema: o relacionamento entre seus dois pilotos em um momento que o time luta para alcançar a parte de cima da tabela e entrar em uma disputa maior com Ferrari, Force India e McLaren — aspiração mais condizente com a posição da Williams no momento.

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