Massa vive última temporada na F1 e ganha reconhecimento de campeões no adeus ao grid em 2016

Felipe Massa decidiu que era hora de parar e anunciou a aposentadoria durante o GP da Itália, ainda em setembro. E a despedida do brasileiro, especialmente no GP do Brasil, acabou sendo uma das cenas mais emocionantes e históricas da F1. Sem medo de errar, Massa ganhou o reconhecimento de campeão por seus anos na maior das categorias do automobilismo

 

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E Felipe Massa disse adeus. Depois de 14 temporadas na F1, um vice-campeonato e 11 vitórias, além de uma passagem bem-sucedida pela mais tradicional equipe do grid, o brasileiro decidiu que era hora de deixar a maior das categorias do automobilismo. Sem chance de garantir uma vaga em um time mais competitivo que a Williams — o piloto também queria se sentir importante em uma nova empreitada —, Massa se fez consciente e anunciou durante o fim de semana do GP da Itália, ainda em setembro, a aposentadoria do Mundial, abrindo espaço para o novato Lance Stroll na equipe britânico.

 
Seguro de si, Massa agradeceu a todos que fizeram parte da sua trajetória na F1, ganhou aplausos, abraços e chorou – muito –, especialmente na corrida em Interlagos. A despedida, aliás, entra como um capítulo à parte na história. Ao longo dos anos, poucos foram os campeões reverenciados como o paulista no adeus ao mais importante dos campeonatos. Massa não obteve somente o reconhecimento dos fãs, mas também de seus pares e das equipes que defendeu em seus 15 anos na F1. Todo mundo teve uma palavra de respeito sobre Felipe, o que deixou claro o quanto a carreira do piloto foi bem construída. 
 
O adeus na pista em que tudo começou foi merecido e dificilmente será esquecido. Depois, em Abu Dhabi, foi só festa com direito a presentão da Williams: o carro da prova brasileira.
Felipe é recebido com carinho na Williams (Foto: Reprodução)

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O ano de Massa não começou ruim, mas esteve longe da expectativa criada desde o fim da última temporada. Isso porque a Williams vinha de um terceiro lugar no Mundial de Construtores e começou o ano na esperança de se manter à frente da Red Bull e com a meta de perseguir a Ferrari em busca de voltar a se colocar como segunda força do Mundial. Mas o objetivo não se concretizou. 

 
Na verdade, a equipe inglesa não evoluiu o tanto necessário e seus dois pilotos acabaram reféns da falta de desenvolvimento. Tanto é assim que o time de Grove perdeu terreno não só para a Red Bull, que cresceu enormemente ao longo do campeonato, como também para a Force India, que entrou em uma briga direta com a Williams, ao ponto de tomar a quarta colocação entre os Construtores a partir da metade da temporada, logo após a pausa das férias de verão.
 
Dito isso, Massa iniciou o ano com uma quinta colocação na Austrália, ficando atrás dos dois caras da Mercedes, Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo – a prova já foi um indicativo de que a Williams teria de trabalhar mais para se aproximar dos italianos e austríacos. Aí veio a corrida no Bahrein, e a distância para as três equipes de ponta começou a ficar ainda mais evidente, mesmo com Massa e o companheiro Valtteri Bottas na zona de pontos, com um oitavo e nono lugares, respectivamente.
 
Na China, Felipe pontuou com um bom sexto lugar. Na etapa seguinte, na Rússia, a Williams voltou a mostrar um bom ritmo em uma pista que vai bem. Massa foi o quinto, uma posição atrás de Bottas. Na Espanha, a equipe foi aos pontos, mas Felipe novamente se viu longe do companheiro: três colocações desta vez. O brasileiro foi só o oitavo. Um pequeno momento de redenção e de alegria aconteceu em Mônaco.
 
Tradicionalmente, a equipe inglesa vinha sofrendo para tirar o melhor do carro na travada pista do Principado. Só que, em 2016, o time acertou a estratégia, e a dupla conseguiu mostrar um pouco mais de competitividade. Ainda assim, Bottas ficou fora do top-10, enquanto Massa obteve um heroico décimo posto.
Felipe Massa foi o único piloto a pontuar nas seis primeiras corridas de 2016 (Foto: Williams/Twitter)
O desempenho mais sólido em Mônaco embalou a Williams no Canadá, na etapa seguinte. Ao contrário do circuito monegasco, em Montreal, o time inglês sempre se mostrou mais forte e foi lá que veio o único pódio da temporada, mas com Bottas. Massa viveu seu primeiro abandono no ano, depois de um superaquecimento. Felipe era o único piloto do grid a ter pontuado em todas as seis primeiras etapas, diga-se. Só que Bottas permanecia à frente do brasileiro na tabela. 
 
Na estreante e veloz pista de Baku, Felipe voltou aos pontos com o décimo lugar. E foi aí que entrou em uma fase de fraco rendimento e resultados, que lembrou, inclusive, o período de seca de pontos de 2009, ano de seu gravíssimo acidente.
 
Massa ficou quatro provas fora do top-10: Áustria, Inglaterra, Hungria e Alemanha. O mês de julho foi caótico. No Red Bull Ring, Felipe abandonou com problemas de freios, depois de um bom início de prova, apesar de uma falha na asa. Em Silverstone, a pista úmida e a falta de aderência cobraram seu preço da Williams, e o piloto foi só o 11º. Em Hungaroring, nova decepção. Felipe teve problemas hidráulicos antes mesmo da largada. E apesar do trabalho rápido da Williams, que conseguiu o colocar no grid, o brasileiro não foi além de um 18º posto. Aí veio o GP da Alemanha e um toque com Jolyon Palmer causou novo abandono, encerrando assim a primeira parte da temporada.
 
Pouco antes da pausa das férias, Massa também tinha o nome cogitado na Renault, apesar do alto salário. E falava-se também em seguir na Williams. Felipe não confirmava nada, mas dizia que tinha apenas uma exigência para seguir na F1: se sentir importante. 
Felipe Massa anunciou a aposentadoria da F1 nesta quinta-feira, em Monza, na Itália e ganhou o apoio da chefe Claire Williams (Foto: Beto Issa)
A aposentadoria surpresa
 

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Quando a F1 voltou à ação no fim de agosto, o mercado de pilotos borbulhava, mas nenhuma mudança expressiva havia acontecido, a não ser a substituição na Manor, que sacou Rio Haryanto para colocar no lugar o francês Esteban Ocon. Dessa forma, Massa chegou à Bélgica para ser décimo. Mas foi no GP seguinte que a história de Felipe começou a mudar.

 
De surpresa, a Williams convocou uma coletiva na quinta-feira, véspera do início dos treinos livres para a corrida em Monza, lugar icônico para Felipe, que sempre foi bem recebido pelos tifosi e, além tudo, foi lá que seu mentor, Michael Schumacher, também confirmou que estava deixando a F1. Em meio às muitas especulações sobre seu futuro, a verdade é que Massa surpreendeu a todos ao anunciar a aposentadoria. Diante de uma sala cheia de jornalistas, além de sua família, o piloto revelou ao mundo aquilo que vinha já amadurecendo desde antes da pausa das férias.  
 
“Durante a carreira de um piloto de F1, há momentos muito especiais e o que vou contar agora faz com que eu me emocione um pouco. Nos últimos meses, pensei muito sobre meu futuro e tomei a decisão de que ao fim desta temporada vou deixar a F1. A vida nos apresenta uma série de decisões, e acho que chegou o momento em que tenho de seguir e fazer algo diferente. Talvez eu volte a estar ao volante de um carro de corridas, mas a única coisa é que agora vou ter muito tempo para decidir o que vou fazer no futuro”, disse.
 
Depois do anúncio, Massa disputou mais oito GPs. Foi nono em Monza, 12º em Cingapura, 13º na Malásia, nono de novo no Japão, sétimo nos EUA, nono no México. Abandonou no Brasil e foi o nono na corrida derradeira da carreira, em Abu Dhabi.
Felipe Massa foi ao pódio depois do GP do Brasil para saudar o público (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Lágrimas e chuva
 
Mas a despedida mesmo aconteceu em Interlagos. Em uma prova tumultuada pela chuva insiste que atingiu São Paulo naquele domingo, dia 13, Massa acabou rodando na volta 46 da corrida brasileiro e batendo no guard-rail. O que poderia parecer um adeus melancólico se transformou uma celebração emocionante, viva, de aplausos sinceros e choro. Subindo a entrada dos boxes a pé depois do acidente e enrolado em uma bandeira brasileira, Felipe foi saudado por seu povo, pelas equipes rivais e pela família. Ficou sem palavras e chorou. 
 
Duas semanas depois, fez sua última corrida de F1. Foi aos pontos, mas não conseguiu tirar a Williams da quarta colocação no Mundial. Ainda assim, deixa o grid de cabeça erguida. E foi para a festa.
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