Verstappen deixa definição de futuro para depois: “Focar no que temos de melhorar hoje”
Max Verstappen diz que foco é ajudar Red Bull a voltar ao topo da Fórmula 1, mas admite possibilidade de mudar de equipe no futuro
O desempenho da Red Bull em 2024 está muito longe do que foi na última temporada. Depois de dominar o campeonato de 2023, com 21 vitórias em 22 etapas, o time taurino começou este ano com tudo, enfileirado vitórias com Max Verstappen. Apesar do neerlandês seguir líder do campeonato, nos Construtores, a equipe de Milton Keynes perdeu terreno e já está atrás da McLaren. O foco do tricampeão mundial é fazer ajudar a esquadra a voltar para o topo da Fórmula 1, mas admitiu que pode procurar outros rumos no futuro.
Oficialmente, o contrato de Verstappen com a Red Bull vai até o final da temporada de 2028, mas existem alguns gatilhos que podem acionar a ruptura por parte do piloto. Helmut Marko, consultor dos taurinos, admitiu que o neerlandês possui uma cláusula de rescisão relativo à performance do carro.
“A maioria dos grandes pilotos possuem cláusulas no contrato com relação ao desempenho do carro, e Max Verstappen também tem. Se não dermos um bólido capaz de colocá-lo na briga lá na frente, definitivamente, será algo que ele vai pensar a respeito”, declarou Marko à rede de televisão alemã RTL.
O próprio Verstappen admitiu que as possibilidades de deixar a Red Bull existem, principalmente para a temporada de 2026, quando a Fórmula 1 terá um novo regulamento técnico, o que mudará radicalmente os carros e motores. No entanto, não é algo que o neerlandês esteja pensando agora — o foco está em recuperar o desempenho da Red Bull.
“Sim, claro, sei das possibilidades [de mudar de equipe para 2026], mas não estou pensando nisso agora. Acho que, no momento, tenho coisas o suficiente para me preocupar e que temos de fazer melhor””, declarou Verstappen à revista inglesa Autosport.
“Vamos ver o que vai acontecer no futuro. No momento, não estou pensando muito nisso, sendo honesto. Mas se isso não ocorrer, que assim seja. Isso não vai mudar minha vida”, completou.
A Red Bull também tem enfrentado questionamentos com relação ao projeto. Primeiro pela saída de diversas pessoas-chave na equipe, bem como o desenvolvimento do motor da Red Bull Powertrains — a Honda, parceria técnica nos últimos anos, está de saída para a Aston Martin. Chegará a Ford em Milton Keynes, mas os norte-americanos estão longe da Fórmula 1 há algumas décadas. A última equipe a correr com os motores da marca foi a Jordan, em 2004.
Verstappen deu de ombros a tudo e apontou que acredita que ninguém consegue garantir quem está na frente no desenvolvimento para 2026 antes dos carros irem à pista.
“Claro [que a situação dos motores para 2026] é [um ponto de interrogação], mas é o mesmo com todos. O carro e o motor serão totalmente novos. É um ponto de interrogação para todo mundo, até para quem pensa estar em melhor posição. Sempre há o questionamento para saber se está fazendo um ótimo trabalho, e vai continuar assim [até o início de 2026]”, encerrou Verstappen.
Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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