Quando o assunto é pilotagem agressiva, o nome de Max Verstappen sempre aparece como uma das referências no grid. E ele reconheceu que, ao menos nos duelos que travou contra Lewis Hamilton em 2021, nunca pensou nos riscos que ir além do limite poderia trazer.
Em 2021, Hamilton e Verstappen tiveram três confrontos marcantes: o primeiro no GP da Inglaterra, com Max levando a pior; o segundo aconteceu em Monza, Itália, e rendeu a imagem da Red Bull ficando por cima da Mercedes na brita; e o último foi em Jedá, a freada brusca de Verstappen à frente de Hamilton que poderia ter resultado num acidente mais grave.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Para o holandês, no entanto, “as coisas não funcionam quando você tem medo”. “Eu nunca pensei no risco de me machucar. Eu estava focado apenas em vencer. Eu sabia muito bem o que fazer e não precisei da ajuda dos outros. A experiência adquirida nos anos anteriores na F1 fez com que o melhor Max surgisse”, ressaltou em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport.
A rivalidade entre Mercedes e Red Bull também contribuiu para a intensidade da luta entre os dois pilotos na pista, na opinião de Verstappen. “Também desempenhou um papel importante. Além de tudo o que aconteceu, inspirou o confronto na pista”, avaliou.
LEIA MAIS
Verstappen nega meta de superar recordes de Hamilton na F1: “Não depende só de mim”
Muito se fala do estilo de pilotagem de Max, sobretudo na disputa atual contra Charles Leclerc. Ao contrário dos embates contra Lewis, a impressão é que o piloto da Red Bull parece “aliviar” mais o pé para cima do representante da Ferrari.
E Verstappen concordou que a forma como corre vai depender de quem for o seu adversário. “Cada piloto é diferente, na maneira como ataca ou defende. É por isso que você sempre tem de entrar na disputa de uma maneira única.”
“É natural competir [na F1] contra pilotos com os quais competi no passado no kart. Em particular Charles; é bom ver que somos dois jovens lutando por vitórias. Travamos alguns bons duelos até agora”, continuou o dono do carro #1, que também elogiou o amigo Carlos Sainz. “Estou feliz que Sainz esteja pilotando uma Ferrari competitiva, depois da nossa estreia em 2015”, finalizou.