McLaren vê 2021 como “grande sucesso” apesar de queda na F1 e mira salto em 2024

Zak Brown, diretor-executivo da McLaren, avaliou o ano passado como excelente e avisou que os próximos dois anos serão parecidos

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A McLaren entrou na temporada 2021 da Fórmula 1 como grande favorita para ficar com o terceiro lugar e incomodar Mercedes e Red Bull no Mundial de Construtores, mas terminou atrás da Ferrari. Mesmo assim, o diagnóstico do diretor-executivo é de que foi um ano de grande sucesso para o tradicional time inglês. A colocação, ele aponta, foi um detalhe.

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O que Brown usa para sustentar a opinião é o fato da McLaren ter conseguido tudo que traçou como meta na temporada. Por todos os métodos de avaliação que não sejam somente a classificação final, o ano foi melhor que o anterior.

“Marcamos mais pontos por corrida que no ano passado, tivemos mais pódios que ano passado, uma dobradinha em Monza e pole na Rússia. Infelizmente, caímos para o quarto lugar. Acho que isso mostra a natureza do quão competitivo é esse esporte”, disse.

“Os pit-stops melhoraram muito. Tudo que miramos no começo da temporada para que chegássemos mais perto da frente, conseguimos fazer. A única coisa que ficou fora disso foi a colocação do Mundial de Construtores. Precisamos avaliar 2021 como um sucesso e seguir construindo em cima disso no que é nossa jornada para voltar a brigar pelo título em alguns anos”, seguiu Brown.

Daniel Ricciardo teve ano difícil, mas avaliação geral da McLaren ainda foi positivo (Foto: McLaren)

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A McLaren passou por problemas financeiros nos últimos anos, mas conseguiu se livrar deles com soluções internas, algo diferente do que aconteceu com a Williams, por exemplo. Apenas no último ano, com a venda do terreno onde está a fábrica do Centro de Tecnologia da McLaren, em Woking – que foi alugado de volta para a marca – e com a compra de 15% das ações do grupo pelo grupo de investimento estadunidense MSP Sport Capital, a McLaren arrecadou £550m – R$ 4,1 bilhões, na última conversão. Brown garante que esse tempo passou.

“Estamos definitivamente dentro do cronograma em todos os aspectos. Temos todo o pessoal nas posições certas, todos comprometidos e com contratos longos, tanto os pilotos quanto os chefes, engenheiros e projetistas. Estou muito feliz com nosso pessoal, o que é o mais importante. Como todo mundo sabe, tivemos desafios financeiros no ano passado que já estão resolvidos”, falou.

“Estamos usando do máximo dos nossos recursos para melhorar a infraestrutura técnica e conseguimos operar no limite do teto orçamentário, nosso túnel de vento está em construção e temos novos veículos de engenharia e um novo simulador chegando. É muito investimento, então dá para dizer que estamos bastante saudáveis financeiramente. Essa parte ficou para trás”, garantiu.

“Na pista, queremos continuar [próximo a esse nível atual] a cada ano até que nossa nova infraestrutura esteja totalmente instalada, o que infelizmente só vai acontecer para a temporada 2024, porque vai demorar mais 18 meses para o túnel de vento. Faremos o melhor possível com o que temos até 2024, quando dá para dizer que teremos tudo que precisamos”, finalizou.

A F1 começa os testes coletivos de pré-temporada para 2022 com uma sessão em Barcelona, entre os dias 23 e 25 de fevereiro.

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