McLaren confirma pintura laranja e apresenta MCL32 com ‘barbatana’ e desenho arrojado para 2017 na F1

A tão comentada McLaren MCL32 foi revelada. O carro vem com a tão especulada pintura laranja, que não era utilizada desde 1971. A temporada 2017 será crucial para a escuderia e para a Honda, que tentam reencontrar o rumo das vitórias

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A espera acabou: 46 anos depois, a McLaren volta a ter uma pintura laranja na F1. A confirmação veio através do lançamento oficial do modelo MCL32, realizado simultaneamente em Woking e Tóquio nesta quarta-feira (24). É claro que a nova pintura, marcada por belos detalhes em preto e branco, chama atenção, mas não é só disso que é feita a nova obra de Woking: o bólido apresenta o visual agressivo dos novos carros da categoria, trazendo a 'barbatana de tubarão' como tendência, consequência da reformulação no regulamento técnico.

 
A McLaren aproveita as grandes mudanças da F1 para dar o tão esperado salto de rendimento. Para uma equipe que não vence desde 2012, a possibilidade de ver as rivais errando a mão nos novos carros é quase uma benção. A chance de redesenhar a aerodinâmica do carro – grande ponto do novo regulamento – também pode ser vista como um modo de reverter os problemas do motor Honda, que até evolui, mas não com a velocidade que se esperava.
 
Mesmo podendo alçar voos mais altos, a McLaren prefere manter os pés no chão. A cúpula da equipe já disse que até espera por resultados melhores, mas acha difícil que isso signifique vitórias de Fernando Alonso ou Stoffel Vandoorne. Alonso é que resta de otimismo na equipe: o espanhol diz que segue acreditando em um carro vencedor.
A McLaren confirma a nova pintura laranja para o MCL32 da temporada 2017 da F1 (Foto: McLaren)
Não saberemos tão cedo se o MCL32 é vencedor, mas a dupla de pilotos certamente tem o que é necessário para devolver a McLaren às glórias. Vandoorne foi contratado para substituir o aposentado Jenson Button. O belga, campeão da GP2, dá toda a pinta de ser um dos melhores da nova geração. Quando tem a oportunidade entrega um bom resultado – o décimo lugar no GP do Bahrein de 2016 fala por si. Alonso não inventou moda e renovou o contrato, partindo para mais um ano em Woking.
 
No comando da McLaren, as mudanças são várias. A mais surpreendente de todas é a saída de Ron Dennis, expulso quase aos chutes pelos acionistas da marca. Para seu lugar veio Zak Brown, executivo que construiu sua carreira no mundo do marketing. Junto de Dennis, caiu Jost Capito, contratado como diretor-executivo – mas que não durou nem meio ano.
A apresentação do MCL32 foi cercada de muita expectativa. O visual é, definitivamente, arrojado (Foto: Reprodução)
A própria saída de Dennis é o que permite um novo rumo para a McLaren. A pintura alaranjada é algo que o antigo chefão sempre vetou, acreditando que uma referência ao passado não fazia sentido para uma equipe que deveria olhar para frente. A nomenclatura MCL32, por sua vez, substituiu o tradicional MP4, usado ao longo de todo o reinado de Dennis.

Ao comentar sobre o novo modelo, Alonso mostrou muita empolgação. “É legal ver as cores da McLaren, o laranja. Por conta do regulamento, o carro fica espetacular. Mas o carro só fica realmente sexy quando é rápido. É provavelmente um dos carros mais bonitos que eu já pilotei nos últimos 16 anos”, disse.

 
“Acho que o regulamento nos deixa com esperança. Vamos melhorar o espetáculo, vamos deixar os carros mais rápidos, vamos aumentar o prazer dos pilotos. Mas acho que ainda precisamos esperar pela próxima semana, quando vamos começar a ter algumas respostas sobre regulamento. Depois de algumas corridas vamos ver um pouco mais. Mas definitivamente é uma boa mudança para a F1, precisávamos de carros mais rápidos e bonitos”, acrescentou. O bicampeão sempre deixou claro que sua permanência no grid está condicionada à melhora da F1 como esporte. O contrato do espanhol de 35 anos com a McLaren vai até o fim da temporada 2017. 
McLaren MCL32 (Foto: Reprodução)
O novo diretor-executivo e substituto de Ron Dennis festejou a beleza do novo MCL32, que marca o início de uma nova era depois do fim da dinastia MP4, eternizada por Dennis. “Acho que é uma bela obra de arte, e mal posso esperar para ver Fernando e Stoffel com ele na pista”, disse Brown.
 
Ainda, o dirigente norte-americano explicou que a escolha pelo novo layout foi feita de maneira coletiva, envolvendo vários funcionários da fábrica de Woking. “Definitivamente, não fui eu. Foi um grupo. Nós passamos pelo design e, no fim, foi uma resposta aos fãs. Nós tivemos muitas reações dos fãs, que diziam: ‘Nós queremos mais laranja. Nós queremos mais laranja’”, explicou.
 
“Acho que é muito empolgante. Todos na força de trabalho se envolveram, obviamente não apenas no design físico do carro, mas na pintura. Nós andamos pelo chão da fábrica, mostrando e perguntando a opinião, então houve uma real e grande sensação de envolvimento”, sublinhou. “O ExCom (Comitê Executivo) nos pergunta duas coisas frequentemente: como está o carro e como está o nosso pessoal. Então acho que houve uma verdadeira empolgação com a nova cor, o novo nome do chassi… Temos um momento empolgante pela frente”, resumiu. 
 
“Para mim, até agora, foi bem fácil, porque eles estão me recebendo e pareço estar e casa. O meu desafio é o mesmo de todos os outros: colocar o carro mais rápido na pista e voltar a vencer. Acho que Jonathan Neale e eu tentamos garantir que temos as pessoas certas no lugar certo com os recursos certos. Isso vem do ExCom e eles nos deram tudo de que precisamos para voltar ao caminho das vitórias”, concluiu o novo chefão da McLaren.
Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne (Foto: McLaren)
Por sua vez, o quase novato Vandoorne, que disputou apenas uma prova na F1, o GP do Bahrein no ano passado, se mostrou confiante e feliz com a grande chance da sua carreira: ser titular da lendária McLaren. “É muito bom ver a McLaren parecendo realmente uma McLaren. A pintura é uma grande mistura de passado e futuro: o laranja dos anos 1960 e 1970, porém mais avançada. Gostei muito! Gostei muito do carro por si só. Há muitos belos pequenos detalhes, as aletas, a asa dianteira, parece incrivelmente bem finalizado”, afirmou o jovem belga.
 
“Este é o momento que estava esperando por toda a minha vida. Minha preparação foi longa, intensa e meticulosa. Passei o inverno treinando ferozmente, estou mais em forma agora do que nunca, estou ansioso. Esta é a minha chance. E estou pronto”, finalizou o novato.
Quem também falou sobre o novo carro e também sobre a nova fase da McLaren foi o diretor de corridas e, na prática, o responsável pela equipe. Éric Boullier, engenheiro aeroespacial, se mostrou empolgado com o novo projeto da McLaren, não apenas pelas suas cores, mas também pela união chassi-motor Honda. A confiança do diretor é que 2017 represente uma virada para a lendária escuderia britânica.
 
“Dentro da McLaren-Honda há uma sensação tangível de progresso, de mudança. As novas regras neste ano são uma oportunidade valiosa para nós. Isso vai nos permitir avançar com o que consideramos ser um pacote chassi-motor bem ajustado e claramente definido, e desta forma esperamos estreitar a diferença entre nós e as equipes da frente”, declarou.
 
“A adoção da pintura laranja e preta reforça a noção de que estamos nos afastando imediatamente do que se passou, mas é o detalhe da engenharia do MCL32 que realmente me impressiona. É o resultado de um enorme trabalho de uma equipe que se desenvolveu ao longo dos anos. O chassi é incrivelmente bem concebido, a unidade de potência foi desenvolvida significativamente e, em Fernando e Stoffel, temos uma dupla bem empolgante e que já está se dando bem”, disse o francês, confiante no que vem em 2017 para a equipe.
A imagem de perfil mostra que o novo McLaren MCL32 realmente tem um desenho inovador (Foto: McLaren)
“Há um sentimento em torno da fábrica de que estamos prestes a virar o jogo. Nosso relacionamento com a Honda evoluiu. Há um sentimento genuíno de camaradagem, e acho que todos estamos muito animados com o que podemos conseguir juntos neste ano”, finalizou.
 

Guiado por Alonso, o McLaren MCL32 vai para a pista em 27 de fevereiro, na abertura da pré-temporada da F1 em Barcelona. Serão oito dias de atividades, divididos em duas semanas. A temporada 2017 começa em 26 de março, com o GP da Austrália.


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