McLaren espera alcançar pelotão da frente e diz que vai “analisar Mercedes” em 2023

Diferente de 2021, a McLaren se viu longe de entrar na disputa pela terceira força do campeonato. A realidade foi uma briga ferrenha com a Alpine pela quarta posição no Mundial de Construtores, na qual também saiu perdedora. Além do carro francês parecer mais rápido — embora pouco confiável, é verdade —, o time de Woking tinha, mais uma vez, só Lando Norris conseguindo um bom desempenho.

Só que não só a McLaren ficou distante. A Mercedes terminou o ano no terceiro lugar, enquanto a Ferrari, que teoricamente era candidata ao título, ficou com o vice. De fato, 2022 pertenceu à Red Bull. Por isso, para esta temporada, Zak Brown, CEO dos carros laranjas, quer brigar à frente. E as informações e o desenvolvimento das Flechas de Prata serão importantes para isso.

“Reduzir a diferença do pelotão da frente [é o objetivo]”, disse ele, em entrevista ao site Speedcafe. “Nós meio que temos dois pontos de dados aos quais prestamos mais atenção. Uma é, quão perto estamos do time que está ganhando? Se essa equipe não é a Mercedes, nosso outro ponto de dados é, dada a grande equipe que a Mercedes e por compartilhamos o mesmo motor, quão perto estamos da Mercedes?”, seguiu.

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“Portanto, esses são nossos dois principais pontos de dados do ponto de vista competitivo e queremos estar mais próximos deles [em 2023] do que estávamos [em 2022]”, acrescentou.

Oscar Piastri é quem chega para fazer dupla com Norris em 2023. E, após toda a conturbada saída da Alpine, mas Brown garantiu que não há nenhuma pressão por resultados iniciais.

“Não tenho nenhuma expectativa, nem defini o que ele ele tem de fazer até tal data”, disse Brown. A única coisa que o dirigente espera, na verdade, é que Piastri esteja pronto para oferecer algum tipo de resistência ao inglês, que vai para a sua quinta temporada com a equipe.

“Acho que Lando é tão rápido quanto qualquer outro na F1. Acho que, com um equipamento vitorioso nas mãos, ele estaria ganhando corridas, e creio que todos concordam com isso”, salientou.

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