Mercedes admite que ignorou pit-stops em anos de domínio na F1: “Temos de melhorar”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, reconheceu que a equipe não via a velocidade nos pit-stops como essencial durante seus anos de domínio na F1. Agora que perdeu o posto de primeira força do grid, entretanto, o austríaco reconheceu a necessidade de melhorar

Em um ano em que equipes como Red Bull, Williams e McLaren voltaram a se destacar como as mais rápidas nos pit-stops da Fórmula 1, a Mercedes passou mais uma temporada com pouco brilho nas paradas. Chefe da equipe alemã, Toto Wolff admitiu que a velocidade nas trocas de pneus não foi uma prioridade para a escuderia durante seus anos de domínio na categoria, algo que cobra seu preço em um momento no qual essa superioridade na pista simplesmente não existe mais.

A McLaren, inclusive, estabeleceu um novo recorde mundial no GP do Catar, com um pit-stop de 1s8 no carro de Lando Norris. Wolff admitiu que a Mercedes deixou o assunto de lado durante muito tempo, mas prometeu que a equipe vai treinar para que a situação mude em 2024.

“Nossa mentalidade nos últimos 12 anos foi de que não precisávamos ser os melhores do mundo nos pit-stops, simplesmente precisávamos evitar paradas lentas demais”, admitiu Wolff.

“Agora, chegamos a uma situação em que percebemos que isso se tornou tão competitivo que precisamos melhorar nosso nível [nas trocas de pneus]”, reconheceu o chefe da Mercedes.

Wolff admitiu que a Mercedes precisa melhorar a velocidade nos pit-stops (Foto: Mercedes)

O duelo pelo segundo lugar do Mundial de Construtores em 2023 viu Mercedes e Ferrari chegarem à última corrida do ano, em Abu Dhabi, com uma pontuação extremamente próxima, e qualquer segundo ganho nos boxes poderia fazer diferença para o resultado final. Novamente, Wolff disse que a equipe terá o assunto como uma de suas prioridades para o ano que vem.

“Em termos de equipamento e da ciência em torno do assunto, daremos um passo à frente para sermos melhores do que 3s5 [em 2024]”, finalizou o austríaco.

A Mercedes fechou o ano com 409 pontos, o suficiente para garantir o vice nos Construtores. A Ferrari, por sua vez, somou apenas três tentos a menos e precisou se contentar com o terceiro lugar. Lá na frente, a Red Bull nadou de braçada e terminou a temporada com 860 pontos depois de vencer 21 das 22 corridas do ano.

Com a temporada encerrada, a Fórmula 1 retorna apenas no ano que vem, no dia 2 de março, com a estreia do campeonato no GP do Bahrein.

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