Mercedes afirma que Ferrari obteve vantagem nos testes de pneus. E agora se arrepende de não ter feito o mesmo

Wolff praticamente dispensou Hamilton e Rosberg do programa da Pirelli e entregou trabalho ao jovem Wehrlein. Vettel rodou 2.228 km com os pneus da atual temporada

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A dificuldade da Mercedes com os pneus na atual temporada, comparado ao bom entendimento que a Ferrari conseguiu nas primeiras sete corridas do Mundial, está diretamente relacionada com o que aconteceu no ano passado. Pelo menos é no que acredita o hoje arrependido Toto Wolff. O chefe dos carros prateados disse neste fim de semana, antes do GP do Canadá, que o tempo dispensado por Sebastian Vettel nos testes da Pirelli o colocou em uma situação melhor no campeonato deste ano.

 
Wolff disse que, se pudesse voltar no tempo, teria exigido que Lewis Hamilton e Nico Rosberg participassem mais do programa de testes de pneus da fornecedora italiana. Seus pilotos naquela época, no entanto, estavam brigando pelo título e, segundo o chefe da equipe, eles alegaram que isso poderia tirar o foco da disputa que realmente importava. Pelo sim, pelo não, Hamilton guiou 50 km e Rosberg 209 km com os pneus deste ano. Enquanto isso, Vettel andou nada menos que 2.228 km.
 
“Estou convencido de que foi uma vantagem para a Ferrari ter mandado o Vettel fazer os testes, porque com a experiência dele, consegue passar mais credibilidade ao que foi testado”, disse Wolff, que entregou os testes ao jovem Pascal Wehrelin. “Se você é um engenheiro da Pirelli e tem o Vettel dando informações para você, é diferente do Wehrlein.”
Apesar das palavras de Wolff, Hamilton disse que seria perda de tempo testar pneus (Foto: AFP)
Mesmo arrependido, o dirigente garante que a briga dos seus pilotos até a última corrida em Abu Dhabi realmente foi incapaz de fazê-los olhar para o próximo ano. Isso sem falar que, cinco dias depois do título, Rosberg anunciou sua aposentadoria do automobilismo.
 
“A situação era diferente com a gente no ano passado porque Nico e Lewis brigavam pelo título. Os dois disseram que testar os carros do próximo ano, com os pneus do próximo ano, seria uma coisa que no mínimo traria prejuízo a eles e tiraria o foco do título em 2016. Era compreensível”, disse Wollf. “Se pudesse voltar no tempo, provavelmente forçaria os a dirigir com os novos pneus, mas nós estávamos em uma situação diferente dos pilotos da Ferrari.”
 
Ainda no início da temporada, no entanto, Hamilton minimizou os quilômetros rodados pelo hoje adversário na luta pelo título. Segundo o inglês, os carros de hoje são tão diferentes  no quesito pressão aerodinâmica que testar os pneus nos bólidos antigos “não faria diferença alguma”.
 
“Estou muito contente que não fiz aqueles testes porque o carro deste ano é muito diferente. Teria sido uma perda de tempo para mim”, chegou a dizer Hamilton.

A definição do grid de largada do GP do Canadá acontece logo mais, a partir das 14h (horário de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

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