Mercedes aponta “inconsistência” no W15 e isenta Hamilton de culpa por batida nos EUA
Toto Wolff, chefão da Mercedes, lamentou o incidente com Lewis Hamilton e parabenizou a performance de George Russell em Austin. Porém, ligou o sinal de alerta para um possível problema no carro nesta reta final de campeonato
A Mercedes teve um final de semana bastante difícil nos Estados Unidos. A equipe alemã pontuou apenas com a sexta colocação de George Russell e viu Lewis Hamilton abandonar a corrida na terceira volta após rodar sozinho no circuito em Austin.
Neste domingo (20), o chefão da equipe, Toto Wolff, analisou o desempenho do W15 na prova, acreditando que ainda há um desacerto em relação à configuração do carro. “Vemos que há ritmo no carro, mas ainda estamos lidando com sua inconsistência, é algo que trabalharemos duro para melhorar nas últimas cinco corridas do ano”.
O austríaco, ao menos, viu um lado positivo na corrida norte-americana: a recuperação de Russell, que largou do pit-lane após sofrer um acidente no fim do Q3. “A equipe trabalhou duro ontem à noite para deixar o carro pronto para a corrida. Ele [Russell] fez uma corrida forte que o permitiu estender seu primeiro stint e, finalmente, conquistar a sexta colocação nas voltas finais”.
Por outro lado, a decepção ficou por conta do incidente com Lewis. O heptacampeão atolou na brita ao perder o controle na curva 19 – coincidentemente, a mesma da batida de Russell na classificação. Wolff acredita que há muito o que entender do porquê o W15 reagiu desta maneira com seus pilotos.

“Ele [Hamilton] não estava forçando nada, mas uma rajada de vento, combinada com o ar sujo do carro à frente, ele perdeu o carro, como aconteceu com George ontem. Precisamos olhar para isso, ele não é um piloto que perde o carro daquele jeito, então há algo aí que precisamos entender”, completou.
A Fórmula 1 volta de 25 a 27 de outubro com o GP da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.
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