Mercedes assume “70%” da culpa em problema de Russell com combustível na Hungria
Toto Wolff reconheceu erro da Mercedes em situação inusitada envolvendo George Russell durante classificação e avaliou sábado na Hungria como "muito decepcionante"
Como não poderia ser diferente, Toto Wolff não ficou nada contente com o resultado aquém do esperado da Mercedes na classificação do GP da Hungria, que aconteceu neste sábado (20). Apesar de Lewis Hamilton ter conquistado a quinta posição no grid de largada, George Russell, por sua vez, sofreu com a falta de combustível no W15 e precisou se contentar com o 17º lugar.
Após o fim das atividades de pista, o #63 até reconheceu que poderia ter feito melhor, mas também não deixou de esbravejar contra a decisão da equipe. Apesar de não ter dominado em nenhum dos treinos livres, as Flechas de Prata estavam confiantes de que poderiam conseguir boas posições no grid de largada para a etapa no Hungaroring, sonhando com a possibilidade de subir no degrau mais alto do pódio pela terceira vez consecutiva em 2024.
“Tivemos um desempenho muito abaixo por parte de todos na equipe, literalmente”, disse Wolff à emissora britânica Sky Sports. “Perder um carro no Q1 simplesmente não é… a combinação entre piloto e equipe, isso não deveria acontecer. No final, simplesmente não tínhamos ritmo. Um dia muito, muito decepcionante”, lamentou.
“O carro poderia estar 0s2 atrás [das rivais], mas sofremos com as variações de temperatura dos pneus e foi complicado encontrar um meio-termo para dar [a Hamilton] um carro que tivesse aderência”, lembrou o dirigente da Mercedes.
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“[Russell] deveria ter acertado a primeira volta quando Lewis foi para o primeiro lugar. Ele disse que provavelmente estava pegando leve demais”, explicou. “Então, o outro [erro] foi que colocamos uma quantidade pequena de combustível, mas era um plano de corrida diferente. A ideia era ter uma sequência de volta rápida, lenta e rápida novamente, e ele decidiu fazer três voltas rápidas”, acrescentou.
No fim, Wolff não deixou de colocar a maior parte da responsabilidade nas costas da Mercedes. “No geral, 70% foi erro da equipe em não abastecer o suficiente para mais uma volta”, finalizou.
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