Mercedes assume mudanças e lamenta décimos perdidos na China: “Valem 5 posições”
Chefe da Mercedes, Toto Wolff disse que pilotos optaram por estratégias "totalmente diferentes" na classificação da China. Hamilton foi eliminado no Q1 e Russell vai largar em oitavo
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que as mudanças na configuração do W15 feitas após o bom desempenho de Lewis Hamilton na corrida sprint do GP da China “não funcionaram” e interferiram na performance do britânico na classificação para a corrida deste domingo (21).
Após Hamilton conseguir chegar em segundo na corrida curta, Wolff confirmou que a Mercedes fez ajustes para tentar melhorar o carro em curvas de baixa velocidade para a classificação da prova chinesa, mas o resultado não saiu como o planejado. O piloto da Mercedes errou na curva 14 e não foi além da 18ª posição, se juntando a Guanyu Zhou, Kevin Magnussen, Yuki Tsunoda e Logan Sargeant no grupo dos eliminados no Q1. Já Russell conseguiu passar para o Q3, mas cravou apenas o oitavo tempo do grid, com 1min34s433.
Essa queda precoce do #44 na classificação da China foi apenas a oitava vez em que Hamilton não conseguiu passar para o Q2 em toda a carreira na Fórmula 1 em condições normais. O heptacampeão até largou atrás da 15ª posição em mais oportunidades, como no GP da Itália de 2022 e Mônaco em 2009, mas por causa das trocas de motor e câmbio, respectivamente, e não por erro próprio.
“O segundo lugar na corrida sprint foi um bom resultado. Lewis fez uma largada muito forte, e isso abriu a possibilidade de um bom final para nós. Com George Russell, o pneu macio foi um experimento que queríamos fazer. Ele aguentou melhor do que o esperado e isso abre mais possibilidades para o domingo. No final das contas, sabíamos que tínhamos superado o ritmo do nosso carro na corrida sprint”, disse o dirigente.
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“Por isso, decidimos fazer grandes mudanças de configuração entre a sprint e a classificação para tentar melhorar o desempenho do carro em baixa velocidade. Os pilotos optaram por seguir direções bem diferentes, mas isso claramente não funcionou em voltas rápidas”, seguiu.
“Lewis teria passado tranquilamente no Q1 sem o travamento na curva 14, que lhe custou mais de 0s5. George passou para o Q3 de forma sólida, mas tinha apenas um jogo de pneus novos disponível. Ele fez a volta mais rápida da sessão, mas, assim como há duas semanas em Suzuka, ficou atrás em um grupo muito próximo, onde alguns décimos de segundo equivalem a quatro ou cinco posições no grid”, completou.
“Agora precisamos nos concentrar na corrida e na forte recuperação de amanhã, e seguir em frente com os dois carros”, finalizou Wolff.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da China, em Xangai, e transmite sprint shootout, classificação e corridas em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. No domingo, a largada está marcada também para as 4h.
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