Mercedes critica “compensação baixa” por entrada da Cadillac na Fórmula 1
Toto Wolff voltou a falar em agregar valor à F1 com a entrada da Cadillac no grid em 2026. E criticou também a divisão do bolo financeiro com a inscrição da equipe norte-americana
Toto Wolff não baixou a guarda em relação às críticas sobre a entrada da Cadillac no grid a partir de 2026. Sobretudo, o que pauta o debate sobre como serão divididos os valores entre os times e a taxa de entrada que a General Motors terá de pagar para poder se inscrever.
Ao portal Auto, Motor und Sport, o chefão da Mercedes falou sobre a questão, tecendo suas críticas em como a Cadillac pode agregar valor à categoria com sua entrada. “Você perde mais porque o bolo passa a ser dividido por onze, a compensação agora á muito baixa”.
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O austríaco seguiu a análise. “O valor dessa compensação é muito baixo, não compensa a perda direta de renda. Só o tempo dirá quais ganhos o esporte vai ter com esta entrada. Se vierem como equipe de fábrica e com investimento de marketing considerável, isso será vantajoso”.
A F1 abriu as portas para a entrada da Cadillac a partir de 2026 e fez o anúncio no último mês de novembro. Nos próximos meses, o acordo final deve ser acertado entre os estadunidenses e a Formula One Management (FOM).

O Acordo de Concórdia prevê que a taxa de inscrição de um novo equipe está na casa dos US$ 450 milhões (R$ 2.7 bilhão, na cotação atual), como compensação a seus futuros rivais.
“Só o tempo dirá quais ganhos o esporte terá com um décimo primeiro competidor. Se a receita aumentar, todos ganham. Mas não sabemos. Ninguém me falou sobre o que exatamente a Cadillac está planejando”, completou Wolff.
A Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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