Mercedes defende insistência em conceito ‘zero-pod’: “Não foi o problema do W13”

O W14 veio ao mundo na última quarta-feira e, por mais que pareça bastante diferente de seu antecessor, há a permanência do conceito ‘zero-pod’ da Mercedes. A inovação mostrada no ano passado foi algo ‘fora do comum’, por assim dizer, já que a maioria dos times do grid interpretou as regras de uma forma diferente.

Ainda assim, Toto Wolff insiste que é um bom método para seguir nesta temporada. O chefe dos alemães já deixou claro que o trabalho foi feito visando o passo que falta: voltar a desafiar as rivais Red Bull e Ferrari pelo topo.

“Acho que é importante ser ousado neste esporte e ainda estou orgulhoso das soluções que foram colocadas no carro no ano passado”, disse ele.

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“Nosso design de sidepod não é algo que acreditamos ser fundamentalmente a razão pela qual não tivemos um bom desempenho. Não há vacas sagradas em nosso conceito, não é que não queiramos seguir as ideias de ninguém, só mantivemos o sidepod estreito como ele é. Mas não é a parte fundamental do desempenho como julgamos”, acrescentou.

Demorou, mas a equipe de Brackley reconheceu que o W13 não foi um projetado bem-sucedido em 2022. Eles passaram longe de desafiar a Red Bull pelo título e, mesmo com uma ótima dupla de pilotos, saíram do campeonato com apenas um triunfo, o de George Russell em São Paulo.

“O W13 certamente teve um desempenho que nunca conseguimos desbloquear para colocar toda a sua força aerodinâmica no solo. Nosso carro teve um desempenho muito bom no final da temporada. No entanto, ainda tivemos os famosos saltos em alguns circuitos e o carro nunca deu um bom feedback aos pilotos”, explicou.

Ainda assim, o chefe austríaco acredita que a Mercedes tem uma boa base para melhorar nesta temporada. “No ano passado foi difícil porque não foi apenas uma corrida que deu errado. Foi uma temporada inteira, ou pelo menos toda a primeira metade da temporada”, seguiu.

“Portanto, trata-se de realmente viver de acordo com nossos próprios padrões, permanecer motivados, não culpar ninguém na organização, mas unir nossas cabeças e tentar sair desse dilema. Isso é algo que mostrou a força da equipe, nossos valores e mentalidade e esperamos que haja um bom ritmo contínuo para nosso crescimento”, encerrou.

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