Mercedes filosofa e diz que “encarar realidade” é 1º passo para voltar ao topo da F1

De acordo com James Alisson, diretor-técnico da Mercedes, a equipe precisa deixar o período laureado para trás e encarar a realidade problemática para voltar a vencer na F1

A Mercedes vive crise na Fórmula 1 desde a temporada 2022, quando começou a vigorar o efeito-solo e, desde então, venceu apenas uma corrida em duas temporadas. Para James Alisson, diretor-técnico da equipe, não adianta ficar remoendo a situação e vivendo apenas dos dias de glória. Para voltar ao topo, é preciso “encarar a realidade” e trabalhar de forma efetiva para novamente se tornar uma referência no esporte.

Depois de viver a maior hegemonia da história da Fórmula 1 e vencer sete vezes consecutivas o Mundial de Pilotos e enfileirar oito Mundial de Construtores, a Mercedes começou a viver um calvário a partir de 2022 e, desde então, venceu apenas uma corrida com George Russell, no GP de São Paulo do ano passado.

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Embora reconheça a grandeza da equipe, James Alisson afirmou que a Mercedes precisa deixar o período laureado para trás e focar em entender os erros do presente. Afinal, na visão do diretor-técnico, essa é a única maneira de conseguir retornar ao topo do esporte.

“Acho que, como equipe, se você esteve no topo e começou a cair, há duas formas de enxergar isso. Você pode lamentar o que aconteceu e pensar ‘como isso pode ter acontecido?’, como um lamento de ‘oh meu Deus, isso tudo é tão terrível. Como pudemos ter caído tanto se já fomos tão grandes?’ Se você tem esse tipo de mentalidade, o processo provavelmente vai ser longo”, disse Alisson.

A última vitória da Mercedes foi no GP de São Paulo de 2022 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

“Por outro lado, se você encarar a realidade e dizer ‘estamos onde estamos, não vamos fingir que merecemos vencer neste momento. Vamos descobrir o que precisamos fazer para merecermos vencer e aproveitar a transição’. Quanto mais cedo todos tiverem essa mentalidade, mais divertido será, porque a sensação de evolução é muito boa e a ideia de que você está construindo as coisas que vão permitir você andar pelo paddock com a cabeça erguida é muito gratificante”, continuou Alisson.

O engenheiro ainda falou sobre os pontos positivos de precisar se reinventar e trabalhar de uma forma diferente para voltar ao topo do esporte.

“Por mais que o mundo exterior possa imaginar que isso é profundamente doloroso internamente, e em certo nível é, também é muito emocionante. E muito do que é deprimente ou excitante depende de como você escolhe encarar isso”, finalizou o diretor-técnico da Mercedes.

Embora não tenha vencido em 2023, o time alemão superou a Ferrari por três pontos e terminou o Mundial de Construtores na segunda posição com 409 pontos e oito pódios.

Fórmula 1 retorna às pistas em fevereiro de 2024, dos dias 21 a 23, no Bahrein, para os testes coletivos da pré-temporada.

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