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Fórmula 1

Mercedes vê problemas além de porpoising e prevê melhora entre “duas e cinco corridas”

Chefão da Mercedes, Toto Wolff vê adversidades além dos quiques nas retas. Falta de ritmo do W13 também preocupa para sequência da temporada

Wolff não deu grande destaque ao recorde alcançado por Verstappen (Foto: Mercedes AMG-F1/Steve Etherington)

Wolff não deu grande destaque ao recorde alcançado por Verstappen (Foto: Mercedes AMG-F1/Steve Etherington)

 

A Mercedes é quem mais sofre com os quiques nas retas com seu W13 neste início da temporada 2022 da Fórmula 1. Os octacampeões mundiais estão na vice-liderança do Campeonato de Construtores após três corridas, mas a posição se dá muito por conta da falta de confiabilidade da Red Bull de Max Verstappen e Sergio Pérez, que acumulam três abandonos até aqui.

O efeito boto contribuiu significativamente para a falta de ritmo da equipe até aqui. E, para o chefe de equipe Toto Wolff, resolver essas duas questões darão uma margem de crescimento maior para os prateados e aproximá-los da Ferrari, líder do Mundial e que também sofre do mesmo problema.

“Nosso salto é pior porque o carregamos nas curvas e na alta velocidade. Quando você olha para a sobreposição no setor um na Austrália, por exemplo, somos muito competitivos, no setor dois também, mas no três, perdemos toda a nossa margem. É quase como um segundo em algumas curvas”.

George Russell e Lewis Hamilton conquistaram um pódio cada na F1 2022 (Foto: Mercedes)

Wolff afirma que o W13 perde quase um segundo por conta da falta de ritmo, somado ao efeito solo. Neste cenário, há muitas melhorias a serem feitas para a Mercedes se aproximar da performance de Ferrari e Red Bull.

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“Curar o salto não vai desbloquear um segundo dentro do carro milagrosamente. Há muitas outras pequenas melhorias que podemos fazer no peso e outras coisas que podemos otimizar, só precisamos eliminar os pequenos ganhos enquanto entendemos o carro”.

E, assim, Toto só vê uma solução para a equipe nesta temporada, mas para isso, o mantra da equipe é humildade. “Estou otimista de que, eventualmente, chegaremos lá, sejam em duas ou em cinco corridas. Meu horizonte de tempo não é um fim de semana de corrida ou um ano, quero olhar para trás e ter uma equipe competitiva. Vamos passar por anos difíceis e 2022 é um deles”, completou.

A Mercedes soma 65 pontos no Mundial de Construtores, 39 atrás da Ferrari. São dois pódios até aqui e, curiosamente, dois terceiros lugares: um de Hamilton, no Bahrein, e um de Russell, na Austrália.