Muito preocupado, chefe da Mercedes afirma que falta de desempenho nas largadas “é inaceitável”

Assim como aconteceu no GP da Inglaterra, os dois carros da Mercedes foram superados no início do GP da Hungria, arruinando a estratégia do time de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Mas diferente de Silverstone, onde foi possível a recuperação e a dobradinha, em Hungaroring a escuderia alemã fez sua pior prova na temporada

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Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes, se mostrou bastante consternado por ver sua equipe mais uma vez sofrer problemas na largada. Duas semanas de Lewis Hamilton e Nico Rosberg serem superados por Felipe Massa e Valtteri Bottas na largada do GP da Inglaterra, agora foi a vez de a dupla prateada ser batida por Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen, da Ferrari, nas primeiras curvas do GP da Hungria. Mas diferente do que foi em Silverstone, os problemas na largada prejudicaram em demasia a Mercedes, que fez sua pior prova em toda a temporada e ficou longe do pódio pela primeira vez em 2015.

A preocupação do dirigente austríaco aumenta porque, a partir da próxima etapa da temporada, o GP da Bélgica, após as férias de verão, a F1 adotará um novo sistema de largada no qual os pilotos não contarão mais com nenhuma ajuda externa.

O momento crucial da corrida: a Mercedes falha novamente na largada e vê a Ferrari tomar a dianteira (Foto: AP)

“Muito preocupado”, afirmou Wolff em entrevista coletiva logo após o GP da Hungria, no último domingo. “Nós fomos ultrapassados pelas duas Williams na última vez, e agora nós fomos ultrapassados pelas duas Ferrari. Foi isso o que desencadeou toda a confusão e o incidente [entre Hamilton e Rosberg] na primeira volta”, afirmou.

Durante a primeira passagem, Hamilton e Rosberg lutavam pela terceira colocação, mas o britânico cometeu um erro na entrada da chicane e acabou passando pela brita, despencando para o décimo lugar, o que acabou por comprometer seu desempenho ao longo da prova.

Fato é que a Mercedes vem lidando com problemas no sistema de embreagem, fundamental no momento da largada. Mudanças foram adotadas pela Mercedes no equipamento a partir do GP da Espanha, e isso definitivamente ajudou nas largadas nas corridas seguintes, mas o desempenho em Silverstone e Hungaroring fez acender novamente o sinal de alerta.

Wolff entende que não se trata apenas da embreagem, mas de muitos outros fatores. “Precisamos ficar em cima disso. É inaceitável e precisa ser analisado para ver porque isso aconteceu. E são muitas razões, não uma em específico. Se você analisar, não é bom”, disse.

“São várias questões. É muito difícil conseguir a calibração correta. Tivemos dois treinos de largada muito bons, e então, na largada pra valer da corrida, a roda patinou muito. Então fomos surpreendidos de uma maneira em que não foi mais possível se recuperar”, lamentou.

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