Na Garagem: Schumacher dá sorte, vence na França e repete Fangio com penta na F1

Há exatos 15 anos, Michael Schumacher entrava de vez para o rol dos grandes da F1. O alemão contou com a sorte em Magny-Cours para vencer a 11ª etapa da temporada 2002 e igualar Juan Manuel Fangio com o quinto título no Mundial

FOI EM 21 DE JULHO DE 2002 QUE Michael Schumacher assegurou de vez seu lugar no rol das lendas da F1. Há exatos 15 anos, o alemão contou com a sorte para vencer o GP da França e igualar os cinco títulos conquistados por Juan Manuel Fangio.

 
Naquele domingo, Schumacher alinhou no grid para a 11ª das 17 etapas da temporada na segunda colocação e tinha de vencer e torcer para que Juan Pablo Montoya e Rubens Barrichello não recebessem a bandeirada na segunda colocação. Até a 68ª das 72 voltas em Magny-Cours, o piloto da Ferrari não tinha tido chance de cumprir os requisitos necessários.
 

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Largando na pole, Montoya segurou Schumacher até a primeira rodada de pit-stops, quando a sorte começou a mudar para o então ferrarista. Com o colombiano nos boxes, Michael virou voltas em ritmo de classificação e, ao parar duas voltas depois, voltou para a pista à frente do rival da Williams.
 
Na 35ª volta, porém, Schumacher teve de cumprir um drive-through por ter cruzado a linha na saída dos boxes. A punição do piloto da Ferrari devolveu Juan Pablo ao topo da tabela, mas a segunda parada acabou de vez com as chances do titular da Williams. O motor do colombiano engasgou na saída dos pits, o que o fez perder 4s e cair para a quarta colocação.
Juan Pablo Montoya dominou a primeira parte do GP da França de 2002 (Foto: Ferrari)
Kimi Räikkönen, então, assumiu a liderança da prova e resistiu bem à pressão de Schumacher, mas também foi acometido pelo azar. Com quatro voltas para o fim, o finlandês encontrou óleo no caminho e escapou da pista, entregando a vitória para o alemão.
 

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Barrichello, por sua vez, sequer teve chances de impedir a conquista de Schumacher por conta de um erro primário da Ferrari: os mecânicos da escuderia italiana esqueceram um macaco embaixo do carro. Rubens, então, foi levado para largar dos boxes, mas enfrentou uma pane eletrônica e abandonou.
 
Assim, Michael recebeu a bandeirada em Magny-Cours com 1s105 de vantagem para Räikkönen e, 16.422 dias após o pentacampeonato de Fangio, igualou a marca do argentino aos 33 anos de idade.
 
“Obrigado, obrigado. Amo todos vocês, rapazes”, disse Schumacher pelo rádio em meio a lágrimas após receber a bandeirada.
 
“O que Fangio conseguiu em sua época não tem comparação”, avaliou o piloto na coletiva de imprensa realizada após a corrida. “Ele não tinha toda a estrutura que eu tenho aqui, toda essa gente à minha volta na Ferrari. Não é justo fazer comparações”, seguiu.
 
Foi naquele dia também que, com 12 títulos, a Ferrari superou a McLaren para se tornar a equipe mais vitoriosa da F1.
 
“Nestes momentos, nunca consigo encontrar as palavras corretas”, declarou Michael, que tinha na época 11 anos de F1 e um total de 172 corridas. “Hoje, estou completamente realizado, principalmente por ter conseguido este feito com a Ferrari”, completou.
Michael Schumacher repetiu feito de Juan Manuel Fangio (Foto: Ferrari)
Nunca antes um piloto tinha conquistado o título da F1 tão cedo — em julho —, com apenas 64,7% da temporada percorrida.
 
Após a corrida, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) chegou a colocar em dúvida o resultado da corrida, já que Schumacher deixou Räikkönen para trás num momento em que os fiscais já agitavam bandeiras amarelas. O alemão, entretanto, assumiu a ponta com o finlandês já fora da pista após escapar por conta de uma mancha de óleo e, assim, a vitória foi validada.
 
“Sinceramente, não conseguiria passar Kimi, que fez uma corrida fantástica”, elogiou Schumacher. “Foi apenas sorte. Não esperava nada como aquilo, mas é assim que funciona o esporte. Se você tenta até o final, às vezes pode ganhar uma chance como esta”, encerrou.
 
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