O bicampeão mundial Nelson Piquet estava de casa nova na chegada da F1 a Jacarepaguá para a abertura da temporada 1986. Ele trocara a já decadente Brabham pela fortíssima Williams e o motor Honda em busca do terceiro título da carreira. A estreia, há exatos 30 anos, foi mais do que especial.
Embora o bom chassi e o excelente motor animassem, havia uma preocupação enorme dentro da equipe: Frank Williams sofrera no início do mês um grave acidente de carro na França e seguia no hospital. O fundador do time sobreviveu, porém se locomove desde então em uma cadeira de rodas.
A primeira corrida do ano foi no Brasil, em Jacarepaguá, e a pole era da Lotus com Ayrton Senna. Nigel Mansell, o outro piloto da Williams, e Piquet seguiam.
Nelson Piquet venceu o GP da Hungria de 1986 após fazer uma memorável ultrapassagem sobre Ayrton Senna (Foto: Divulgação)
Na largada, o ‘Leão’ tentou forçar para ganhar de Senna a primeira colocação, mas errou na dose: rodou e bateu, abandonando logo ali. Tivesse ele um pouco mais de paciência, teria se dado bem, como fez Piquet.
A Lotus Renault não tinha o mesmo ritmo de corrida da Williams Honda, e Piquet precisou de somente três voltas para dar o bote e assumir a liderança. Dali em diante, só perdeu a ponta duas vezes, nas paradas de box. Debaixo do escaldante calor carioca, venceu por 34s. O pódio foi completado por Jacques Laffite, da Ligier.
Alain Prost chegou a ameaçar o pódio dos brasileiros, mas o motor TAG Porsche quebrou na metade da corrida.
“É certo que nós saímos na frente com o carro muito bem ajustado”, disse Piquet. “O meu maior adversário é o Nigel Mansell, e foi um alívio quando ele saiu da corrida.”
Aquela foi a terceira de 11 dobradinhas brasileiras na F1, e a primeira de oito envolvendo Senna e Piquet — em cinco delas, Piquet foi o vencedor.
Começava-se a se falar, ali, da existência de uma rivalidade entre os dois. Piquet, entretanto, pôs panos quentes: “Não somos amigos na vida privada, porque nos encontramos pouco. Apesar de trabalharmos em lugares iguais, a gente se vê muito pouco por causa da intensa atividade. Fora isso, nunca houve rivalidade.”
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