Hülkenberg usa Haas como exemplo e aposta em progresso da Sauber a curto prazo

Grande responsável pelo sétimo lugar da Haas na F1 2024, Nico Hülkenberg afirmou que vê a Sauber "na direção certa", portanto acredita que é possível progresso rápido

Que a Sauber tem muito trabalho pela frente para desgarrar da lanterna da Fórmula 1, isso a temporada 2024 deixou claro, mas Nico Hülkenberg acredita que, sim, é possível ver progresso a curto prazo. E ele usou como exemplo o salto de qualidade dado pela antiga casa na competição, a Haas.

Hülkenberg, na verdade, foi o principal responsável pelos bons resultados obtidos pela esquadra norte-americana no ano passado, sobretudo em classificações. Foram 41 pontos marcados que ajudaram a deixar a Haas em sétimo no Mundial de Construtores.

A Sauber, em contrapartida, anotou apenas 4 graças ao oitavo lugar de Guanyu Zhou no Catar. Para 2025, Hülkenberg chega à base em Hinwil como principal nome para o projeto Audi, marca alemã que chega para valer à F1 em 2026. Ele terá Gabriel Bortoleto como companheiro de equipe.

Em entrevista ao site da revista alemã Auto Motor und Sport, Hülkenberg foi perguntado se acredita que é possível repetir o sucesso obtido na Haas. “O exemplo dela mostra que isso é possível, mesmo em um curto espaço de tempo”, começou.

Nico Hülkenberg foi o principal nome da Haas em 2024 (Foto: Haas F1 Team)

“Também acredito que a Sauber já deu o primeiro passo na direção certa com a atualização de Las Vegas. Foi uma grande correção. E nas últimas três corridas, o carro estava claramente mais competitivo e mais próximo do pelotão. Essa também foi minha impressão durante o teste [de pós-temporada]” avaliou Nico.

“A base não é tão ruim. É claro que ainda há muito a ser feito em detalhes e ainda há algumas coisas a serem otimizadas. A direção é clara”, completou Hülkenberg, que terá a chance de mais uma vez trabalhar com uma montadora na F1 — antes, correu na Renault de 2017 a 2019.

A AMuS, então, quis saber se era possível traçar um paralelo entre Renault e Audi, mas descartou. Depois, admitiu que se unir à marca das quatro argolas representava uma nova dimensão na carreira. “Acredito que sim.”

“A Renault era diferente. Eles já estiveram lá uma vez. É um pouco comparável, mas, por outro lado, não é bem assim. É claro que a Audi é uma marca maior, um grande nome. O palco da F1 é significativamente maior hoje do que era naquela época. Estou ansioso pelo desafio e curioso para ver o que o tempo trará. Estamos recebendo muitos reforços, muitas pessoas capacitadas estão se juntando à equipe”, encerrou.

Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.

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