Nova pilota da Sauber, Calderón tem Montoya como referência e vê “novos tempos” para mulheres na F1

Tatiana Calderón terá 24 anos em pouco mais de uma semana e agora, depois de guiar os Estados Unidos, F3 Euro e GP3, está na F1. Não será pilota titular, mas de desenvolvimento da Sauber e terá como objetivo aprender o dia a dia da F1 enquanto tenta ganhar espaço na GP3. Mais um fruto do automobilismo colombiano na geração pós-Juan Pablo Montoya, Tatiana escolheu um caminho diferente dos compatriotas para trilhar e agora vê o surgimento dos frutos

 

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Tatiana Calderón nasceu em Bogotá, capital da Colômbia, há quase 24 anos – idade que completará em alguns dias. Está longe de ser fruto solitário de uma geração colombiana recheada de nomes talentosos. Ela é ligeiramente mais nova que Carlos Muñoz, duas vezes segundo colocado nas 500 Milhas de Indianápolis, Sebastián Saavedra e Carlos Huertas, por exemplo, e um pouco mais velha que Gabby Chaves, campeão da Indy Lights em 2014. Todos filhos da geração preparada depois do vendaval Juan Pablo Montoya. Mas Tatiana escolheu um outro destino para si em relação aos seus conterrâneos: decidiu pela Europa. E agora, diferente deles todos, está na F1.

 

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A pilota começou a carreira com o perfil comum de alguém que deseja pilotar carros de corrida na Colômbia: os Estados Unidos. Fez dois anos de Star Mazda antes de pular para a Europa e a F3 em 2013. O ano seguinte foi seu melhor, se destacando para a pequena Jo Zeller Racing. Depois pulou para a Carlin, não foi bem, e se mudou para a GP3. Num ano de aprendizagem com a Arden, também não empolgou, mas conseguiu com que alguém visse seu talento. Esse alguém, no caso, é mais importante do que pontos em categorias-satélite. A Sauber entrou em contato, se mostrou interessada, e agora acolheu Calderón como sua nova pilota de desenvolvimento. 

 
A seu favor, Tatiana tem além de uma já longa carreira para mostrar também bastante dinheiro. O poderio financeiro mexicano do magnata das telecomunicações Carlos Slim, que também empurrou Sergio Pérez e Esteban Gutiérrez para a F1, é um grande dínamo na escalada da jovem pilota. Em 2017, vai tentar aprender como é a vida numa equipe da F1 além de mais uma temporada na GP3, agora pela francesa DAMS. E com os holofotes todos sobre ela. 
 
Entre uma entrevista concedida para o GRANDE PRÊMIO na última terça-feira e a coletiva de imprensa que cedeu após ser anunciada pela Sauber, Tatiana tratou de diferentes assuntos de sua vida, carreira e futuro. Confirmou, por exemplo, a idolatria com Montoya. Incrivelmente adorado na Colômbia, Juan Pablo vencia corridas e campeonatos nos Estados Unidos e na Europa no final dos anos 1990 e começo dos 2000, quando Tatiana e toda uma geração de jovens assistiam espantados. Por isso, antes de qualquer coisa, Montoya é a referência de piloto que possui.
Tatiana Calderón (Foto: F3 Europeia)
E, evidente, Tatiana precisou falar sobre o momento das mulheres no automobilismo. Naturalmente acostumada a dar essa resposta, se mostrou bem versada e passou fácil pela explicação do que chamou de "novos tempos" para as mulheres no automobilismo.
 
"Creio que os tempos estão mudando, você tem mais abertura para as mulheres, e vejo a Sauber como um lugar perfeito. Tem a Monisha Kalntenborn [chefe de equipe], tem a estrategista Ruth Buscombe. Acho que podemos competir sem problemas, e espero me juntar a essas grandes mulheres em trabalhos de ponta na F1 no futuro", afirmou. "Eu não estaria fazendo isso se não quisesse a F1. Essa é minha meta, e guiar é o que eu amo fazer", finalizou a colombiana.
 
Tratou ainda de sua relação com Susie Wolff, que em 2014 se tornou a primeira mulher a guiar em atividades oficiais na F1 em mais de 20 anos quando levou a Williams à pista em treinos livres. Hoje aposentada, Susie é um expoente no trabalho para desenvolver e abrir portas.
 
"Tenho uma relação muito boa com Susie, ela tem me ajudado desde 2014, quando eu a conheci. Admiro tudo o que ela fez e faz para inspirar a próxima geração, e ela dividiu muitas experiências comigo. Espero poder juntar tudo isso e fazer acontecer", falou.
 
O contato com a Sauber, segundo conta, se deu ainda no ano passado. A equipe se interessou após alguns bons momentos na GP3 e perguntou-lhe quais eram os planos para este 2017. Depois de alguns meses de conversa, que esquentaram ao fim da temporada da GP3, chegaram a um denominador comum.
 
"Eu fiz algumas corridas boas na GP3 ano passado, e nós mantivemos contato próximo com a Sauber", contou. "A equipe estava interessada em saber quais eram meus planos para 2017, e depois que a temporada acabou nos começamos a falar sobre que forma poderíamos trabalhar juntos. Nos últimos meses trabalhamos duro para podermos estar juntos. Quero agradecer Monisha Kaltenborn pela oportunidade e a Scuderia Telmex, porque sem o dinheiro deles isso não seria possível."
A nova Sauber (Foto: Twitter)
Não é, puxando pela lembrança, a primeira vez que a Sauber recruta uma pilota para um programa de desenvolvimento dentro do time com a F1 em vista. Em 2014 era Simona de Silvestro, suíça que saíra da Indy atrás do Eldorado da F1. Era, então, pilota afiliada, um outro tipo de acordo, mas naquele ano apenas se concentrou em aprender sobre a F1. Não será o caso com Tatiana. A colombiana vai, sim, estagiar na F1 mas sem perder o foco nas competições. Depois, ao deixar a F1, falou que dinheiro era a grande barreira para as mulheres chegarem à F1. Pelo menos para Tatiana, isso não é a questão.
 
"Vou guiar a GP3, isso é meu foco, porque pode abrir portas e mostrar o que posso fazer. Com a Sauber, eles me darão muitas informações ao trabalhar com os engenheiros e também vão me levar a muitas corridas para aprender dento do time. E andar muito simulador para, espero, no final do ano testar o carro", contou, revelando que usará o simulador na cidade austríaca de Graz. 
 
"Esse ano o objetivo é aprender como funciona uma equipe de F1. Isso e um bom trabalho na GP3, porque pode mostrar que, com a indicação correta vinda deles, que posso fazer um bom trabalho", explicou.
 
Faz sentido que a pilota de desenvolvimento da equipe seja escalada nos dias de testes coletivos de meio de temporada em que cada equipe precisa lançar mão de um piloto jovem que não tenha experiência competitiva na F1. Ela confirma que existe a possibilidade, mas não está fechado. "Está na mesa, mas nada certo. Vamos ter que ver como anda meu desenvolvimento primeiro."
Tatiana Calderón (Foto: F3 Europeia)
E, como é comum com pilotos que guiam na GP2 ou na GP3 e acompanham equipes de F1 com algum tipo de contrato, os jovens irão participar ativamente dos boxes em finais de semana em que dividirão tempo e atenção entre F1 e seus boxes nas categorias em que correm. Por isso, Tatiana indica, sua ida aos GPs do México e dos Estados Unidos será tão importante. Afinal, a GP3 não corre nestes países e Calderón irá apenas para acompanhar os boxes da Sauber.
 
"Às vezes a GP3 deixa muito distante da F1. Então por isso que os GPs do México e dos Estados Unidos serão importantes, porque vou estar lá dentro aprendendo e não vou guiar paralelamente", analisou.
 
"Quero me certificar que estarei pronta se a oportunidade se apresentar. Eles [a Sauber] têm muita gente experiente na F1, então preciso treinar muito para ter certeza de que estou o mais pronta possível", seguiu. "Quero guiar assim que possível, mas na F1 minha oportunidade vai chegar. Então você precisa fazer seu melhor e agarrar a oportunidade uma vez que ela chegue", afirmou.

Para Tatiana, a chance chegou. Em breve, se nada der errado, ela levará um carro da Sauber à pista e, se quiser sonhar, pode ter como motivação fazer história. O caminho ainda é complicado para ela, claro, mas já foi muito mais longo e tortuoso.

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