Novo diretor-técnico, Allison aplaude investimentos e diz que Ferrari está pronta para “uma nova era” na F1

James Allison, diretor-técnico da Ferrari, acredita que os investimentos técnicos que a equipe fez ao longo deste ano já a colocam em uma posição destaque e de vanguarda na F1. O engenheiro vê o time pronto para uma nova era

Novo diretor-técnico da Ferrari, James Allison afirmou que os recentes investimentos no túnel de vento e no setor aerodinâmico já colocam a equipe italiana na vanguarda da F1 após anos de atraso. O time vermelho tem usado o túnel de vento da Toyota em Colônia, enquanto trabalha em suas próprias instalações em Maranello, e Allison é apenas uma parte do conjunto de novidades que a esquadra tem reunido ao longo do ano, pensando na revanche em 2014.

"A aerodinâmica continua a ser a alma da F1 moderna", disse o engenheiro em declaração ao site da Ferrari. "É impossível ser competitivo sem ter as ferramentas certas e os recursos adequados. Agora, podemos dizer que, mais uma vez, a Ferrari está na vanguarda e que tudo está pronto para uma nova era na equipe", completou.

James Allison conversa com Fernando Alonso na sede da Ferrari (Foto: Ferrari)

Allison, que deixou a Lotus no início do ano, se juntou ao time italiano em 1° de setembro e revelou que ainda não trabalha no carro do próximo ano. "Definitivamente, eu não passei muito tempo analisando os detalhes do novo carro, porque isso não faria sentido agora. Pelo contrário, eu me concentrei em tentar direcionar os recursos adequados e colocar as melhores pessoas nos lugares certos para otimizar a atenção em todos os detalhes. Na verdade, quando você enfrenta uma mudança grande no regulamento, não é algo que você começa a pensar com seis meses de antecedência", falou.

"Quando cheguei a Maranello, o trabalho no projeto do carro de 2014 já estava em curso há dois anos. Por isso, tentei apenas mergulhar na filosofia da equipe e me adaptar a tudo o mais rápido possível. Dito isto, o que você poderia chamar de meu papel ativo no projeto do carro envolve o trabalho de identificação das áreas em que talvez fosse preciso um pouco mais de atenção e esforço", acrescentou.

Na próxima temporada, a F1 vai viver uma completa revisão do regulamento dos motores, com ênfase na recuperação de energia. Além disso, os motores V8 vão dar lugar aos V6, e isso deve, segundo o engenheiro, também alterar o peso da aerodinâmica no desempenho dos carros. "É verdade que a influência da unidade de potência no desempenho geral do carro será maior a partir do próximo ano", concluiu.

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