Novo presidente da Ferrari garante que equipe conhece maior dificuldade: "Temos um problema de unidade de potência"

Sergio Marchionne assumiu como presidente da Ferrari na quarta (10) e já tem uma análise do que faltou para a escuderia de Maranello ter papel de protagonismo na temporada 2014

O novo mandatário da Ferrari chegou com opiniões formadas sobre os problemas e necessidades da equipe de Maranello. Sergio Marchionne, que assumiu na última quinta (10), após Luca di Montezemolo decidir se afastar, acredita que resolver as questões da unidade de potência é a chave para o time italiano voltar a ter dias de protagonismo.
 
Para Marchionne, o projeto da construtora para toda a unidade de potência V6 turbo foi falho, colocando a perigo toda a temporada de 2014.
 
"Conhecemos o problema. Temos um problema de unidade de potência. Tenho fé na Ferrari e seu braço esportivo, e que vamos ressurgir como no passado. O braço esportivo continua essencial para a Ferrari", disse. 
 
"Vamos trabalhar visando vencer, porque é parte do DNA dessa companhia. O mais importante é continuar retornando às formas vitoriosas, isso é essencial. O problema é recuperar credibilidade na pista. Vamos chegar lá, não tenho a menor dúvida", seguiu.
Sergio Marchionne, novo presidente da Ferrari, quando era 'apenas' o chefão da Fiat (Foto: Ferrari)
O agora ex- presidente Montezemolo admitiu que a Ferrari não entendeu bem as complexidade de desenvolver uma unidade de potência inteiramente nova dentro das regulamentações exigidas pela F1 a partir desse ano.
 
"Esse ano estamos vindo de uma temporada muito ruim, fundalmentalmente porque subestimamos as dificuldades da nova unidade de potência, que não é o motor tradicional. Acho que é o problema. Mas as premissas para voltar a vencer estão lá", garantiu.

"Espero que essa regulamentação que não permite intervenção durante a temporada mude", pressionou.

 
E se por um lado Montezemolo admitiu diversas falhas ferraristas, por outro seguiu garantindo o acerto com Fernando Alonso e Kimi Räikkönen. 
 
"Temos de ter algum arrependimento por não ganhar em 2010 e 2012. Considero negativas as duas últimas temporadas. Temos dois campeões mundiais. De Kimi, esperamos um bom fim de ano, enquanto Fernando é o melhor dos pilotos.
 
"Devemos desenvolver um carro competitivo, o resto é conversa. Não temos arrependimentos quanto aos pilotos, temos quanto a técnicos, porque nos faltou conhecimento específico no projeto da unidade de potência", encerrou.
 
Em 2014, a Ferrari ocupa o quarto lugar no Mundial de Construtores e ainda sem conseguir vencer uma prova.
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