Opinião GP: Ao se tornar teórico da conspiração, Hamilton revela desespero e deixa claro: sentiu o golpe

Lewis Hamilton saiu do carro após o GP da Malásia cuspindo mais fogo que o seu motor. Atirando para onde dava, colocou em suspeita a integridade do time que mudou completamente a sua carreira. O desespero de quem vê o cerco fechando deixa explícito que Lewis sentiu o golpe e vê o tetracampeonato escapando

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Malásia, domingo de calor e um Lewis Hamilton que parecia imbatível ponteando o grid de largada em Sepang. As confusões que embolaram todo mundo não o envolveram, e Hamilton seguia em bela atuação para a primeira vitória depois da parada de verão. Até que o motor de seu carro inadvertidamente estourou e começou a soltar labaredas de fogo. Foi apenas alguns minutos antes de Hamilton começar a soltar fogo pelas ventas e dizer um caminhão de bobagem. No último domingo (2), o tricampeão mundial cometeu o que provavelmente será a maior injustiça de toda sua carreira e deixou evidente que sentiu o golpe ao se ver 23 pontos atrás de Nico Rosberg a cinco corridas do final do Mundial 2016 da F1.
 
Foi a primeira vez na temporada que um motor Mercedes estourou desta forma, é bem verdade, mas o que Hamilton fez daí em diante foi deplorável. Já chegou ao pit-lane dizendo que achava estranho que entre oito carros equipados com o motor alemão, apenas o dele estourou. E que "parece que não querem que ele vença o campeonato". Até tentou reparar mais tarde, dizendo que se referia a Deus, mas não colou. Depois de dois anos de domínio na F1, um com briga franca e um nadando de braçada, Hamilton hoje se vê atrás de Rosberg e se pega a qualquer fator que possa corroborar sua narrativa distorcida.
 
Os problemas que Hamilton teve no motor especialmente no início da temporada foram uma fatalidade. Mas uma da qual ele se recuperou bem e rapidamente. Sim, aqueles 43 tentos pareciam uma barreira intransponível. Mas não foram. E no caminho para Lewis se tornar líder do campeonato, é bom lembrar, Nico também atravessou seus próprios problemas. Não é como se tivesse sido um ano inteiramente limpo para o alemão até agora. Na Inglaterra, por exemplo, o câmbio o deixou na mão. Duas semanas atrás, em Cingapura, os dois viveram a mesma dificuldade com os freios. A questão é que Rosberg largou bem e sumiu do pelotão, conseguindo dosar o carro de modo a não sofrer pressão. Hamilton largou em terceiro pelos erros que ele próprio cometeu no sábado e por ali ficou. Não teve como controlar seus freios no meio do pelotão. E quantas foram as largadas terríveis que teve aqui no ano? Só perdendo poles que conquistara, cinco.
Lewis Hamilton fez feio (Foto: Mercedes)
Hamilton tinha, sim, direito de ficar nervoso. Afinal, é um ano cheio de problemas de confiabilidade da Mercedes que pende mais para o lado dele que o de Rosberg, isso é verdade. Mas há que se admitir: Nico é o melhor piloto entre os dois neste ano. Lewis não tem sido uma figura regular e perde chances demais quando simplesmente não poderia. 
 
Independente disso, Hamilton jamais poderia fazer o que fez em Sepang. Jamais poderia apontar o dedo no rosto da Mercedes – aliás, apontar o dedo não porque o que Lewis fez foi um tricote, fofoca pura, não uma crítica direta ao time. Até nisso foi moleque – e dizer que está sendo prejudicado deliberadamente com algo tão perigoso como uma explosão. De novo, a pergunta de R$ 1 milhão: por que a Mercedes prefereria Nico a Lewis? E iria operar isso colocando a segurança de seu piloto-estrela em risco?
 
Assim, Hamilton coloca em voga a integridade de executivos, mecânicos e todo mundo envolvido em Brackley, Stuttgart e mais onde a Mercedes tiver uma fábrica. Coloca em discussão a lisura de uma companhia que o acompanha desde que nem passava perto de ser um piloto profissional, que dirá campeão da F1. E mais tarde, já como equipe, a Mercedes mudou a carreira de Hamilton, que parecia chafurdar na mediocridade nos últimos tempos de McLaren, batido a torto e à direita por Jenson Button. A Mercedes não apenas deu um novo ar a Hamilton, mas o transformou num dos maiores pilotos da história. Pela Mercedes, Lewis ganhou 28 de suas 49 corridas, 31 de suas 57 pole-positions e dois de seus três títulos mundiais.
Sentiu o golpe? (Foto: Getty Images)
A molecagem de Lewis é nova da forma como foi feita, mas vinha sendo ensaiada há semanas. Só desde que chegou ao país para a corrida desta semana, Hamilton já reclamou da troca de cinco mecânicos que trabalharam com ele ano passado para o outro lado da garagem. A rotatividade de membros da equipe por áreas distintas da esquadra é um procedimento de praxe, nada que caiba reclamação. Depois, declarou não saber se tem o carro para ser campeão. Ora, Hamilton, faça-nos o favor…
 
Ser batido é muito mais que perder na pista, como ele mesmo demonstrou em seu favor várias vezes na briga contínua com Rosberg nestes três anos. É psicológico também, e Hamilton perdeu e se perdeu feio em Kuala Lumpur. Lançou uma luz brilhante sobre seu desespero e mostrou um caminho pelo qual Nico tem de galgar para tirar o máximo de seu rival. Agora é evidente que Hamilton sentiu o golpe de quem se vê 23 pontos atrás do companheiro com apenas cinco corridas restantes.

Hamilton sentiu o golpe e entrou no modo desespero. Usou a carta da teoria da conspiração da forma mais atordodada possível e, apesar de ter pedido desculpas em seguida, o que falou de cabeça quente nesse caso não se esquece. A Mercedes, o satã de sua história, o blindou e não permitiu que desse entrevista coletiva. O protegeu de sua própria estupidez e fez com que tivesse menos do que se arrepender. Mas essas coisas não se esquecem tão cedo. Aos 31 anos, Hamilton precisa deixar de ser moleque.

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