Opinião GP: Era favorito, virou perdedor e agora está de volta: afinal, a gente sabe quem é Rosberg?

Nico Rosberg é de novo favorito ao título da F1. O alemão voltou das férias em uma forma exuberante, lembrando o piloto forte do início do ano. Ao longo da temporada, Nico foi a topo, depois perdeu rendimento, sentiu a virada de Lewis Hamilton, se tornou alvo de críticas, teve o desempenho colocado à prova diversas vezes e agora retoma o posto de líder, deixando uma pergunta no ar: afinal, qual é sua verdadeira face?

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A F1 VIVE NOVAMENTE uma virada neste quase excêntrico campeonato de corridas pouco espetaculares, mas de uma disputa de título das mais acirradas e intrigantes dos últimos anos. Isso porque um dos favoritos à cobiçada taça ainda não mostrou sua verdadeira face. Na verdade, ainda estamos tentando entender e desvendar esse Nico Rosberg de atuações absolutamente exuberantes, como a deste domingo, em Cingapura, e de desempenhos apáticos como os vistos em algumas ocasiões ao longo desta temporada e em campeonatos anteriores.
 
O dono da Mercedes #6 ainda é um mistério. Muito subestimado, é verdade, mas, mesmo assim, uma incógnita. Rosberg iniciou 2016 avassalador, vencendo as quatro primeiras etapas, enquanto o principal rival, Lewis Hamilton, se debatia entre erros e acidentes. O alemão foi constante e preciso, não deu chances. E se colocou fortemente na liderança.
 
Mas aí veio o acidente com Hamilton em Barcelona, uma corrida apagadíssima em Mônaco e um chega para lá do companheiro em Montreal. Tudo parecia novamente retomar a ordem natural das coisas… Ou seja, Hamilton, o tricampeão e habilidoso, estava de volta e a caminho da virada. Rosberg venceu a prova seguinte, bom lembrar. Nas ruas de Baku, Nico foi tão preciso quanto ontem à noite e levou a primeira corrida no Azerbaijão, enquanto o mesmo Lewis se via em apuros de novo. Era o indicativo de uma retomada? Ainda não.
Ainda é difícil decifrar o verdadeiro Nico Rosberg na F1 (Foto: Getty Images)

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De novo, o cenário havia mudado. A expectativa era de que Rosberg retomaria as rédeas largadas lá trás e se colocaria em uma posição de comando outra vez. Mas nada disso aconteceu, e Nico deu voz a seus críticos ao sucumbir à pressão de Hamilton – inclusive neste espaço, que por duas vezes questionou o DNA de campeão do filho de Keke. O ponto alto foi o toque entre os dois pilotos prateados, provocado pelo alemão, na Áustria. Ali, surgia a face mais desesperada do piloto e revelaria o quão frágil estava ele nesta disputa com o forte e sempre favorito Hamilton. Afinal, depois de liderar com mais de 40 pontos, o vice-campeão dos dois últimos anos vislumbrava o fracasso. 
 
Rosberg se apagou a partir dali. E viu Lewis emendar uma sequência de triunfos sem dó. Foram quatro vitórias durante todo o mês de julho – Áustria, Inglaterra, Hungria e Alemanha. Resultado: lá estava o inglês na liderança. 19 pontos à frente e o mundo aos seus pés, exaltando suas qualidades e a força que imprimiu para tomar a ponta do colega de equipe. Nico via tudo à distância, parecia conformado com a derrota anunciada. Foi para as férias tendo de engolir muitos sapos e admitiu que levou dias para absorver os golpes.
 
Na volta, a expectativa era de que Hamilton apenas daria continuidade, tal como fez há dois anos quando também disputava com Nico o título. Só que Lewis tinha uma punição para cumprir pela troca do sexto motor. Era a chance de Rosberg.
 
Ele não desperdiçou. Com Hamilton saindo de último em Spa-Francorchamps e Rosberg da pole, a vitória era quase uma obrigação. Mas na Itália, uma semana depois, Nico começou a dar sinais de que talves as pessoas o subestimavam demais. Venceu, enquanto Lewis fazia malabarismos depois de ter largado muito mal. 
 
Agora, em Cingapura, Rosberg novamente ditou o ritmo das coisas. Assombrou no sábado e, na corrida, foi extraordinário. Foi rápido, preciso e demonstrou enorme frieza ao controlar a aproximação perigosa da Red Bull de Daniel Ricciardo. O prêmio foi a retomada da liderança do campeonato.
Nico Rosberg conseguiu sua oitava vitória em 2016 no GP de Cingapura (Foto: Mercedes)
Fosse Hamilton o vencedor, os elogios seriam maiores, apenas como mais uma forma de corroborar o enorme talento do inglês e talvez sua condição de já campeão. Mas desta vez é preciso falar sobre Nico. Convenhamos, ninguém esperava tamanha reação e tão rápida. Dado o histórico, a expectativa era de uma demolição do tricampeão. Mas Rosberg parece gostar de furar prognósticos e, ao mesmo tempo, gerar dúvidas sobre sua capacidade entre seus opositores. Nunca sabemos o que esperar dele, e essa é a realidade. 

Teimosamente, o alemão se fecha em si e nega a verdadeira face. Mas para o bem do campeonato e de sua carreira, o melhor seria Nico equilibrar a gangorra e escolher de que lado da história pretende estar ao fim de 2016, e o título tem tudo a ver com isso, porque uma taça no currículo muda tudo. Importante dizer que Hamilton não vai largar o osso de forma fácil, vai pelejar até o fim e, se vencer como é esperado, será apenas mais uma constatação de sua extrema habilidade. Agora, cabe a Rosberg decidir que Rosberg quer que as pessoas vejam em Abu Dhabi. 

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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