“Otimista”, Russell relata impressão positiva da Williams nos testes e ressalta: “Não se ganha pontos nos testes”

A Williams passou dois dias esperando o FW42 ficar pronto, situação que levanta dúvidas sobre a real competitividade dos britânicos em 2019. George Russell, mesmo sem saber onde pode chegar, opta pelo otimismo: o britânico lembra de apertos recentes da Force India nos testes, que não impediram boas temporadas

A ausência em dois dias de pré-temporada não faz George Russell perder a esperança em um bom 2019 pela Williams. O piloto britânico, que somou 17 voltas nesta quinta-feira (21) pela equipe britânica, ainda acredita que o FW42 pode ser um carro de qualidade e que a pouca quilometragem aqui seja apenas um detalhe.
 
Russell reconhece que ainda não tem como avaliar o desempenho do FW42 na comparação com carros de outras equipes. Desse jeito, o negócio é confiar nas sensações que o bólido passa.
 
"É muito bom somar quilometragem e ter alguma impressão sobre o carro. Mesmo fazendo 11 voltas para valer com o carro, já serve para ter uma noção de como estamos, mas nosso tempo de pista foi tão limitado que ainda não sabemos muito. Estou tentando seguir otimista e quero ver onde vamos chegar semana que vem", disse Russell em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.
 
"O carro pareceu estável e eu tive uma boa impressão a respeito dele. É verdade que eu ainda não cheguei ao limite, ainda não sei qual é o limite do carro porque não tentei atacar. Fica difícil saber onde estamos e onde precisamos melhorar", seguiu.
George Russell somou voltas com o FW42 (Foto: Williams)
A fonte de motivação de Russell é a antiga Force India, hoje Racing Point. A equipe indiana já perdeu atividades de pré-temporada, mas teve condições de somar resultados grandiosos em temporadas recentes.
 
"Acho que, mesmo para mim, você precisa trabalhar em uma equipe de F1 para entender quanto trabalho existe em uma equipe de Fórmula 1 para colocar um carro na pista", avaliou. "Eu vi o pessoal em janeiro e eu fico impressionado. Estou envolvido com equipes de F1 há dois anos agora e ainda estou impressionado. O trabalho que existe para produzir a menor das peças. Já vimos a Force India perder testes na pré-temporada de 2015 e eles terminaram o campeonato em quinto. Você não ganha pontos pelos testes. Quem sabe o que vai acontecer?", questionou.
 
Russell anotou o 13º melhor tempo em Barcelona, sendo melhor apenas que o companheiro Robert Kubica, que andou pela manhã. O tempo de 1min20s997 foi 3s6 mais lento que o de Nico Hülkenberg, mais rápido do dia com a Renault.
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