Palmer ganha chance na ‘equipe GP2 da F1’ e forma 13ª família entre pais e filhos pilotos no grid

Jolyon, filho de Jonathan, vai levar a família Palmer a uma posição invejável na história da F1: um dos únicos 13 casos de herdeiros que seguiram os passos do pai e chegaram ao certame. Além disso, a contratação do inglês mostra um padrão da Lotus – a equipe chamou um campeão da GP2 para substituir outro e formar dupla com um terceiro

A contratação de Jolyon Palmer como titular da Lotus na temporada 2016 tem significados especiais para a F1. O pupilo é o 13º filho de ex-piloto da categoria a seguir os passos do pai – no caso Jonathan Palmer, coadjuvante da categoria na década de 1980.
 
Todavia, Jolyon não chegará ao topo do automobilismo com um sobrenome recheado de glórias. Seu pai carregou o fardo de pilotar alguns dos piores carros da F1 de sua época, como Zakspeed e RAM. No melhor dos dias, pilotou uma decadente Tyrrell, nunca indo ao pódio.
Jolyon Palmer seguiu os passos do pai, garantindo sua vaga na F1 (Foto: Beto Issa)
Antes de Palmer, a última família a conseguir o feito foi a Verstappen – que contou com Jos e Max na F1. O clã Magnussen – com Jan e Kevin – também alcançou a marca recentemente, na temporada 2014.
 
Mas os três exemplos citados definitivamente não são os mais bem sucedidos.  Os Hill, com Graham e Damon, foram os únicos a conseguir o título mundial com ambos familiares. Famílias com apenas um campeão também existem: Mario e Michael Andretti; Gilles e Jacques Villeneuve; Keke e Nico Rosberg; Nelson e Nelsinho Piquet.
Jonathan Palmer pilotou alguns dos piores carros de sua época – como a Zakspeed (Foto: Reprodução)
Outro significado da contratação de Palmer é a prova da fixação da Lotus por campeões da GP2. Jolyon, triunfante em 2014, substituirá Romain Grosjean, que alcançou o feito em 2011. Pastor Maldonado, o novo companheiro de equipe do inglês, levantou a taça em 2010.
 
Mesmo contando com jovens pilotos, a Lotus sofre para se recuperar após a saída de um veterano – Kimi Räikkönen, que partiu para a Ferrari em 2014. Hoje em crise econômica e prestes a ser comprada pela Renault, a Lotus não passa de uma equipe do meio do pelotão.
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