Para bater Mercedes, Boullier insiste no descongelamento dos V6: “Se não permite competição, vai contra espírito do esporte”

Diretor de corridas da McLaren, Éric Boullier voltou a insistir no descongelamento dos motores. Dirigente admitiu temer um longo período de domínio da Mercedes e avaliou que impedir a competição vai contra o espírito do esporte

Grande Prêmio
Redação GP 27/12/2014    11:15    3min    Fórmula 1
Diretor de corridas da McLaren, Éric Boullier ainda insiste que a melhor opção para o futuro da F1 é permitir que as equipes possam desenvolver seus motores para alcançar o nível de performance da Mercedes.
 
As rivais da casa de Brackley estão buscando maneiras de suavizar o atual regulamento de motores do Mundial para que possam introduzir atualizações ao longo do ano. A Mercedes, entretanto, segue relutante, defendendo que os custos aumentariam demais.
Éric Boullier segue insistindo no descongelamento dos motores da McLaren (Foto: Getty Images)
“Fazer algo que vai aumentar estupidamente os custos não é algo que queremos”, disse Boullier. “Mas é uma competição e nós podemos mudar os carros o quanto quisermos”, continuou. 
 
“No que diz respeito ao regulamento, acho que os motores deveriam ser congelados uma vez que todos os fabricantes tenham conseguido desenvolvê-lo”, opinou. “Se você não permite a competição, isso vai contra o espírito do esporte”, observou.
 
Por fim, Boullier afirmou que, com os motores congelados, teme que a Mercedes esteja em posição de dominar o esporte por muitos e muitos anos. 
 
“Eles se beneficiam do fato de que fizeram um trabalho muito bom e se beneficiam do fato e que o regulamento está travado com os motores congelados”, falou Éric. “O maior ganho que eles tiveram veio do motor e vai continuar sendo assim por alguns anos até que alguém consiga alcança-los em termos de desenvolvimento”, previu.
 
“É nisso que eles estão se beneficiando e, se você pudesse descongelar o regulamento dos motores, você verá alguns alcançarem”, concluiu. 
ALGUERSUARI NEGA ARREPENDIMENTOS E SE DIZ FELIZ COM DESAFIO NA F-E 

Piloto da Virgin na F-E em 2014, Jaime Alguersuari se disse muito contente com o rumo que sua carreira tomou depois que deixou a F1 no fim da temporada 2011. O jovem espanhol negou qualquer arrependimento e afirmou que a vida fora da categoria-mor serviu para mostrar a realidade do esporte a motor

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

CHEFE DA SAUBER MINIMIZA CRÍTICAS E DIZ QUE ANO RUIM NÃO FOI SÓ CULPA DA FERRARI 

Não foi apenas dos motores Ferrari a culpa pela temporada desastrosa da Sauber na F1. Sem pontos pela primeira vez em 22 anos, a escuderia suíça sofreu com o desempenho do C33. Chefe da equipe, Monisha Kaltenborn defendeu que o carro não era ruim como parecia, mas disse que vários fatores levaram o time ao insucesso

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

A MEIO CAMINHO DE SER GRANDE OUTRA VEZ

Como um paciente que deixa um grave problema de saúde para trás, a Williams renasceu e começou a construir uma nova história de vida. A equipe fez um bom carro, disputou pódios e até vitórias e saltou da nona posição em 2013 à terceira em 2014 somando 64 vezes mais pontos. E para o engenheiro-chefe, Rob Smedley, a equipe já 'percorreu metade do caminho' rumo ao topo da F1

Leia a reportagem completa na REVISTA WARM UP #56. 

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

Mais lidas