Gasly critica FIA por encurtar zonas de DRS: “Está mais difícil seguir carro à frente”

Pierre Gasly, da Alpine, criticou a opção da FIA em encurtar as zonas de DRS das pistas da Fórmula 1. Após diminuir a distância da asa móvel no GP do Azerbaijão, a Federação optou por fazer o mesmo em Miami, neste fim de semana. A prova em Baku recebeu diversas críticas pela falta de ação, já que teve apenas 18 ultrapassagens em pista, o menor número de 2023.

As questões sobre a monotonia das corridas marcou o dia de imprensa em Miami. Sergio Pérez e Max Verstappen, por exemplo, associaram a falta de ultrapassagens com o excesso de downforce e o aumento do peso dos carros. Gasly segue a mesma linha.

“Acho que existem diferentes motivos. Em Baku, reduziram as zonas de DRS, o que não ajudou. Neste ano, está mais difícil de perseguir, carros andam mais rápido, existe uma taxa de desenvolvimento maior acontecendo”, declarou o piloto da Alpine na coletiva de imprensa em Miami.

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“Sempre vamos nos esforçar mais e mais. Mas quando mais você avança, mais difícil fica de seguir o outro. Por este lado, reduzir as zonas de DRS não vai nos ajudar a ter mais ultrapassagens. É algo que falamos na reunião dos pilotos no fim de semana passado, e tenho certeza que falaremos neste”, seguiu.

Apesar das inúmeras críticas ao nível das corridas e da previsibilidade da Fórmula 1 em 2023, Gasly saiu em defesa da atual temporada, e crê que os fãs precisam dar um tempo para as coisas engatarem de fato.

“Se você vai ao cinema e após 15 minutos o filme é uma merda e nos 90 seguinte é incrível, não é justo fazer tais críticas. Acho que precisamos dar mais tempo para a temporada. Particularmente, penso que lá na frente, não prestamos tanta atenção na briga pelo título”, concluiu.

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