Pirelli considera sugerir pré-temporada de 2017 no Bahrein para testar novos pneus em temperaturas mais altas, diz revista

A Pirelli segue firme em sua proposta de sugerir que os treinos pré-temporada da F1 em 2017 sejam realizados no Bahrein. Segundo a publicação inglesa 'Autosport', a fornecedora única de pneus alegou motivos de segurança para as equipes irem até Sakhir, alegando que seria importante colher dados de como as novas borrachas mais largas se comportam em um ambiente de climas mais quentes

O campeonato 2017 da F1 ainda nem começou e já foi levantada a primeira questão para debate. A Pirelli afirmou que está considerando pedir para a FIA transferir os treinos de pré-temporada para o circuito de Bahrein por questões de segurança, afirmou a publicação inglesa ‘Autosport’.
 
O próximo ano conta com muitas mudanças no regulamento da maior categoria do automobilismo mundial, e pneus mais largos está entre elas. Com isso, a fornecedora única das borrachas quer que times e pilotos se dirijam para Sakhir para que se colham dados de seu comportamento em temperaturas mais altas.
 
Enquanto a Pirelli tem o apoio de um grupo de equipes para seguir para o Bahrein, liderado pela Mercedes, existe também quem queira deixar as coisas como estão e testar em Barcelona, com a Red Bull sendo um dos principais times que defendem isso.
Pirelli tem razão em querer realizar os treinos pré-temporada no Bahrein? (Foto: Pirelli)

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Christian Horner, o chefe do time das bebidas energéticas, chegou a criticar a postura adotada pela adversária alemã, afirmando que seria irresponsabilidade financeira pedir para que todos voem até Bahrein e a intimidação que está acontecendo.
 

O caso resultou em uma reunião que envolveu o diretor de provas da FIA Charlie Whiting, o dirigente não-executivo da Mercedes Niki Lauda, o chefe da equipe alemã Toto Wolff, o próprio Horner e o diretor-executivo da Pirelli Paul Hembery.
 
O encontro discutiu, primeiramente, os custos que seriam feitos em transportar todo o equipamento necessário até Sakhir, e também toda a logística que seria feita caso Barcelona fosse descartada.
 
Whiting chegou a pedir para que Hembery explicasse os principais motivos de que deve-se acontecer a mudança, e o responsável pela marca apontou questões principalmente de segurança, pois seria arriscado começar uma nova temporada sem qualquer informação de como os penus se comportam em climas mais quentes.
 
Os debates também giram em torno do valor que seria gasto, e os números apontam algo em torno de £400.000 (cerca de R$1mi), e que a Pirelli não iria contribuir em nada com as despeças, alegando a impossibilidade de fornecer mais do que os £70mi (cerca de R$ 250mi) que já injeta hoje.
 
Questionado sobre quem deveria arcar com os gastos de ir até Bahrein, Toto Wolff foi bastante direto: “Os testes são uma parte conjunta dos patrocinadores, da FIA, fornecedora de pneus e equipes”, afirmou.
 
“Precisamos encontrar uma solução que não deixe ninguém mais prejudicado que outra parte. Devemos nos sentar em uma mesa e discutir como podemos dividir esses gastos extras”, encerrou.
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