Pirelli descarta surpresas e opta por gama intermediária de pneus para GP da Hungria

Pirelli repete escolha do ano passado e define gama média de compostos para GP da Hungria de Fórmula 1, em Hungaroring

O duelo entre Max Verstappen e Lewis Hamilton no GP da Inglaterra por uma nova perspectiva (Vídeo: F1)

Às vésperas do GP da Hungria, que receberá a 11ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, a Pirelli definiu os compostos de pneus disponíveis para o fim de semana no Hungaroring. Visando sequências de curva estreitas e das retas curtas, a fornecedora oficial de pneus da categoria escolheu a gama intermediária para as atividades, repetindo a escolha de 2020 para a prova.

Baseado no histórico da pista, que está no calendário desde 1986, a Pirelli escolheu os compostos C2, C3 e C4, para serem os pneus duros, médios e macios no fim de semana respectivamente. Passado o GP da Inglaterra, que sediou a primeira corrida classificação da história da F1, a fornecedora voltará a distribuir 13 jogos de pneus para cada equipe.

Antes da corrida que marca a passagem da metade da temporada, Mario Isola, chefe da Pirelli na Fórmula 1, explicou em comunicado oficial a escolha dos compostos para a corrida. Levando em conta as altas temperaturas características do local e o desenho do traçado do Hungaroring, a escolha da gama média se provou a mais assertiva.

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Pirelli optou por gama média de pneus para GP da Hungria (Foto: Alfa Romeo)

“Em termos de pneus, não estamos esperando grandes surpresas em Hungaroring, que é praça constante do calendário e marcará o fim da primeira metade da temporada. A grande característica da pista é a sucessão de curvas estreitas, sem retas longas para resfriar os pneus, além da alta temperatura”, afirmou o engenheiro italiano em comunicado oficial.

Sem definir uma estratégia perfeita para os pilotos, Isola prevê uma corrida de “táticas interessantes” no Hungaroring e uma possível degradação dos pneus macios na prova. Além disso, Isola crê que a prova, por conta de suas particularidades, será um grande desafio para as equipes.

“Isso torna Hungaroring como um local que demanda muito dos pneus, mais do que aparente. Podemos prever que aconteça uma degradação dos pneus macios, particularmente. Por conta disso, a melhor estratégia não é clara, levando em conta as diferentes abordagens, tempo de corrida e características individuais. Por isso temos visto algumas corridas táticas interessantes no Hungaroring, deixando o resultado final em aberto até o fim, em um grande desafio para os engenheiros”, concluiu Isola.

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