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2018 é o quarto ano de Sebastian Vettel na Ferrari. Em Maranello desde 2015, o alemão vive uma temporada diferente: depois de três anos em que poderia reclamar que o carro vermelho simplesmente não tinha a velocidade ou confiabilidade para derrotar a Mercedes ao longo de 20 corridas, o jogo mudou. Vivemos um ano em que Vettel é capaz de superar Lewis Hamilton e Valtteri Bottas com frequência. Mas só capacidade não basta: campeonatos são vencidos com corridas livres de erros, e Seb vai pecando nesse aspecto até aqui.
É difícil projetar com exatidão quantos pontos Sebastian perdeu no
Mundial de Pilotos nesses três exemplos porque estamos entrando no campo da imaginação, mas estamos falando mais ou menos de 43 – 13 por terminar em quarto e não em primeiro em Baku; 5 por terminar em quinto e não em terceiro na França; 25 por não vence na Alemanha. Fazendo uma conta rasa, isso bastaria para ficar com 26 de vantagem sobre Hamilton, ou mais do que uma corrida de vantagem. É verdade que campeonatos perfeitos não existem e, cedo ou tarde, Vettel teria esse tipo de problema. A questão é que estamos em julho, o campeonato vai até novembro, e a tendência é de que os erros continuem.
Carro rebocado em Hockenheim: consequência de mais um erro de Sebastian Vettel (Foto: Beto Issa)
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Vai ser uma grande pena se Vettel de fato for derrotado por Hamilton por conta do salto que a Ferrari deu em 2018. A disputa varia de pista em pista, mas a impressão atual é de a Mercedes ficou um pouco para trás. Em Hockenheim, dados de GPS mostraram que o carro italiano teve um ganho de 38 cavalos por conta de mudanças no sistema de bateria, algo ainda não descoberto por Mercedes e Renault, fornecedoras rivais. O ritmo está aí, assim como a confiabilidade.
Se em 2017 a impressão foi de que a Ferrari perdeu o campeonato por não acompanhar o desenvolvimento da Mercedes e por não apresentar boa confiabilidade na reta final do ano, vide Malásia e Japão, 2018 pode ter um roteiro diferente. Vettel, aquele que chegou para conduzir a Ferrari às glórias poucos anos atrás – e que vinha fazendo o dever de casa – poder ser justamente o culpado por uma decepção de grandes proporções ao fim do GP de Abu Dhabi.