Por meio da constância, Ocon reencontra rumo e volta a ser estrela no pelotão intermediário

Esteban Ocon teve um começo de 2018 pouco empolgante, mas que logo virou passado – depois de somar 24 pontos em cinco GPs com uma Force India das mais medianas, o francês voltou a ser uma estrela. Com alto nível de performance, só resta saber quando a tão esperada vaga na Mercedes vai surgir

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Esteban Ocon não começou 2018 em sua melhor forma. O piloto que tanto empolgou em 2017, acompanhando de perto o companheiro Sergio Pérez, simplesmente não parecia se acertar com o novo carro da Force India. Foram cinco corridas com um mísero ponto. Mas algo mudou: conforme a F1 avança na temporada europeia, Ocon voltou a ser aquele piloto que aprendemos a elogiar – o que traz resultados e se destaca em meio aos talentos do pelotão intermediário.
 
A maior prova é a sequência das últimas cinco corridas da F1 em 2018, GP de Mônaco ao GP da Inglaterra. No período, Ocon é o piloto com mais pontos dentre todos de equipes medianas – são 24 ao todo, 4 a mais do que o badalado Nico Hülkenberg no elogiável carro da Renault. Sergio Pérez, vindo de bom momento com um pódio no GP do Azerbaijão, passou a ter dificuldades e somou apenas 7 pontos no mesmo período. Considerando que o carro da Force India não é nenhuma maravilha, a conclusão a ser tomada não é de que o mexicano é ruim, mas sim de que o francês faz um trabalho digno de aplausos.
Esteban Ocon voltou a fazer o dever de casa na Force India (Foto: Force India)

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A boa fase chama atenção porque uma característica dos pilotos do pelotão intermediário é não conseguir uma grande sequência de bons resultados. Fernando Alonso e o já citado Hülkenberg são exceções, não regras – vide pilotos como Stoffel Vandoorne e Romain Grosjean. Conseguir esse nível de atuação em circuitos e condições distintas com um carro não mais que nota 5 é um belo feito.
 
Ao se recuperar do começo de ano ruim, Ocon volta a ser aquele piloto tido como o futuro da Mercedes. Apoiado pela marca alemã desde 2015, o francês parece destinado à equipe tetracampeã. O problema: ir como? Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, ambos próximos de renovar contrato para 2019, não dão pinta de que vão deixar as cadeiras vagas tão cedo. Não que um piloto de 21 anos precise ter pressa, mas ficar preso no pelotão intermediário certamente não é o mais empolgante.
 
Enquanto a chance grande da carreira não chega, Ocon tem a missão de seguir na toada atual. Se Charles Leclerc, o pupilo da Ferrari, consegue uma sequência de pontos com uma Sauber, nada mais justo que a futura estrela da Mercedes faça algo parecido. Assim como com Charles, parece questão de tempo que Esteban colha os frutos da dedicação no pelotão intermediário.
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